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Chip de computador imita cérebro de roedor

09 de Setembro, 2015 –

Cérebro Chip 1

 

Trabalhando desde 2008 na criação de um chip de computador que funcionasse de forma semelhante a neurônios dentro do cérebro, cientistas da IBM conseguiram desenvolver agora um sistema formado por nada menos que 48 milhões desses chips, cada um contendo um milhão de células artificiais – semelhante ao que encontramos num cérebro de um pequeno roedor.

 

A equipe apresentou os progressos significativos realizados com o seu sistema – batizado de TrueNorth – há três semanas, durante um workshop entre pesquisadores da gigante do setor de TI e funcionários do governo americano. Esses chips seriam “neuromórficos”, o que significa que eles são projetados para se comportar como cérebros orgânicos.

 

O sistema TrueNorth foi projetado para rodar algoritmos de aprendizagem profundos, que são semelhantes à tecnologia de Inteligência Artificial (IA) utilizada pelo Facebook para reconhecimento facial ou pelo modo de tradução instantânea do Skype.

 

A principal diferença é que esses chips da IBM são muito menores, utilizam menos energia e são mais baratos. O sistema TrueNorth portanto pode inserir a tecnologia de IA em um pacote muito menor, como um telefone ou relógio de pulso. O chip da TrueNorth de 5,4 bilhões de transistores usa 70 miliwatts de potência. Em comparação, um processador padrão da Intel, com 1,4 bilhão de transistores, usa cerca de 35 a 140 watts.

 

Os pesquisadores sugerem que os computadores tradicionais possuem um funcionamento semelhante ao do lado esquerdo de nosso cérebro, sendo parecido com a uma calculadora rápida processadora de números. Eles comparam o sistema TrueNorth ao lado direito do nosso cérebro, descrevendo-o como um sistema de máquinas “reconhecedoras de padrões”.

 

Cérebro Chip 3

 “O que uma arquitetura neurosináptica pode nos proporcionar? Ela nos permite fazer coisas como classificação de imagem com um consumo muito, muito baixo de energia”, ressaltou Brian Van Essen, cientista da computação do Lawrence Livermore National Laboratory, à Revista Wired.

 

Ainda deve demorar alguns anos até que a tecnologia esteja disponível no mercado mas, de acordo com a IBM, sua arquitetura única poderia resolver “uma ampla classe de problemas de visão, audição e fusão multi-sensorial, além de ter o potencial para revolucionar a indústria computacional ao integrar a capacidade de computação, semelhante à cerebral”. A Conferir!

Caso de amnésia anterógrada intriga até especialistas

28 de Agosto, 2015 –

 

Poster amnésiaNo filme cult Amnésia (2000), o personagem Leonard, de Guy Pearce, acorda todas as manhãs com tudo em branco, sendo incapaz de formar novas memórias devido a uma doença rara que ele desenvolveu por causa de um golpe na cabeça. O personagem Leonard é fictício, mas sua doença não. O caso de um homem britânico que desde que recebeu um anestésico há 10 anos, só se lembra de coisas por até 90 minutos, foi descrito na revista Neurocase.

 

Dia sim, dia não, este homem acorda pensando que é 14 de março de 2005, a data em que sua incomum história começou. Aos 38, William O. foi para um procedimento odontológico que necessitava de um anestésico local, mas depois de obter a anestesia na cadeira do dentista, sua memória ficou totalmente em branco. Sua situação é tão incomum que pesquisadores têm a descrito como uma novidade para a ciência.

 

“Uma de nossas razões para relatar o caso deste indivíduo foi que nunca havíamos visto nada igual na literatura científica”, disse o autor principal, Dr. Gerald Burgess, do estudo realizado sobre o caso na Universidade de Leicester.

 

Antes do evento da perda de memória, William era um membro saudável das Forças Armadas britânicas. Ele não tinha nenhum histórico de problemas psiquiátricos ou de variações de humor, nem havia qualquer registro de doença mental em sua família. Na tarde do dia 14 de março, ele foi ao dentista para um tratamento de canal para o qual recebeu um anestésico local. Após a conclusão do procedimento, ele não conseguia se levantar e foi relatado que ele estava “desorientado”. Às 17h nesse mesmo dia, ele foi levado para o hospital.

 

Engrenagens cerebraisDurante um mês após a internação, ele só conseguia se lembrar de coisas novas por cerca de 10 minutos. Sua personalidade não mudou, e ele estava plenamente consciente de quem ele era e de todo o resto até o incidente. Com o tempo, sua memória episódica lentamente se estendeu, mas ainda hoje ele só consegue se lembrar de eventos ocorridos há no máximo uma hora e meia (90 minutos), e cada dia ele acorda acreditando que ainda é 2005 e que precisa ir ao dentista. Ele consegue se orientar melhor com anotações feitas por sua esposa em seu smartphone para leitura todas as manhãs.

 

William tem uma condição chamada de amnésia anterógrada, que se manifesta muitas vezes devido a danos que ocorrem na região do cérebro fundamental para a aprendizagem e a memória, o hipocampo, que tem forma de cavalo marinho. Acredita-se que ele poderia ter tido uma reação ao anestésico que resultou em lesão neurológica, mas vários tipos diferentes de exames cerebrais não encontraram quaisquer anormalidades visíveis.

 

Os especialistas vem apresentando idéias diferentes a respeito do caso, nenhuma das quais apontam para o anestésico ou o procedimento odontológico. Uma delas é que poderia ser uma forma incomum de amnésia dissociativa, que é aquela em que os pacientes têm perda de memória após um acontecimento traumático. Mas o intrigante é que William não relata ter sofrido nenhum desses eventos e ele sempre permanece emocionalmente estável.

 

Outra explicação possível é que William poderia ter uma deficiência na síntese de proteínas, um processo necessário para a reestruturação das conexões das células nervosas (sinapses), responsáveis pelo fluxo de informações. Sem a nossa capacidade de alterar e reforçar estas estruturas diante dos acontecimentos, as memórias não são consolidadas e, portanto, desaparecem. Assim, essa última teoria tem sido a mais convincente, pois esse processo leva cerca de 90 minutos – que é o tempo que ele é capaz de reter novas memórias.

 

EXERCÍCIOS CIENTÍFICOS PARA MELHORAR SUA MEMÓRIA

 

E você, como anda sua memória em geral? Nossa plataforma possui diversos exercícios cientificamente desenvolvidos para treinar e aperfeiçoar funções cognitivas essenciais para nossa vida como a memória.

 

Os exercícios começam com a função cognitiva elementar, melhorando primeiro a velocidade e a precisão das percepções sensoriais. Isto torna-se a base para a melhoria da atenção. Melhoria da atenção é o alicerce da construção da memória de trabalho e memória de trabalho é a base de praticamente todas as outras: memória imediata, memória de atraso, a memória episódica, função executiva, raciocínio, fala e linguagem. Cadastre-se grátis e comece a praticar hoje mesmo.

Descoberto novo grupo de neurônios do nosso “GPS interno”

17 de Agosto, 2015 –

 

GPS cerebral

 

Em estudo recente publicado na revista Nature Neuroscience, cientistas descobriram grupos de neurônios que são ativados em percentuais diferentes dependendo da velocidade em que um animal está se movendo. Apelidadas de “células de velocidade”, elas poderiam ser o elo perdido no entendimento da forma pela qual os animais são capazes de identificar sua própria localização no espaço.

 

O estudo, realizado por cientistas da Universidade Norueguesa de Ciência e Tecnologia, baseia-se em pesquisas anteriores que haviam identificado dois grupos de neurônios responsáveis ​​por ajudar animais a rastrear a sua localização. As “células de localização” (ou Place Cells, em inglês) foram descobertas na década de 1970 em experimentos com ratos. Os cientistas identificaram que esses grupo de células cerebrais era ativado quando os animais interagiam com um novo lugar.

 

Em 2005, novos experimentos já haviam identificados as “células de grade ou rede” (Grid Cells, em inglês), que são ativadas em intervalos regulares quando um animal se move, ajudando os seus cérebros a criar mapas e coordenadas de geolocalização mentais.

 

Como essas células obtinham informações sobre o ângulo e a velocidade de movimento, no entanto, ainda permanecia um mistério. Agora, os pesquisadores noruegueses afirmam ter encontrado evidências da existência de “células de velocidade” (speed cells, em inglês).

 

“As células de velocidade que descobrimos são uma espécie de elo que faltava na compreensão de como o nosso sistema de posicionamento (orientação espacial) funciona”, disse o co-autor do estudo Edvard Moser.

 

Nos experimentos, os ratos foram conectados à uma esteira móvel e colocados numa via de quatro metros de comprimento. Em seguida, eles tinham que correr em determinadas velocidades, na medida em que os cientistas alteravam a velocidade da esteira. Os eletrodos foram implantados nos cérebros dos ratos para estudar o tecido cerebral profundo conhecido como o córtex entorrinal, onde as “células de rede” foram encontradas anteriormente.

 

Celulas de velocidade no cortex

 

Durante os testes, verificou-se que entre 13 e 15% das células monitoradas mostraram um padrão de ativação que se correlacionou com a velocidade a qual os animais estavam em diferentes momento.

 

“As células, em número de várias centenas, parecem não ter nenhum outro propósito além de monitorar a velocidade do animal””, disse Moser. “Esta é a primeira vez que as células de velocidade foram demonstradas como um tipo de célula única”, completou ele.

 

Embora a experiência seja com ratos, Moser disse que é “muito provável” que estas mesmas células existam nos seres humanos.

 

“Sabemos que algumas ‘células de grade’ existem em seres humanos, como já foi demonstrado em pacientes com epilepsia que têm minúsculos eletrodos implantados em seu cérebro”, disse ele, acrescentando que “células de lugar” também já foram observadas em seres humanos.

 

Estes não são exclusivamente os únicos tipos de células de posicionamento; “células de fronteira” e “células de direção” também já foram detectadas previamente. Se os neurocientistas compreenderem como todas elas funcionam, esse conhecimento poderia ser aplicado para o tratamento de certas doenças.

 

“Elas podem nos fornecer uma melhor compreensão de como todo o córtex trabalha”, ressaltou Moser. “E o córtex é a base de toda a atividade, de modo que esta seria uma base muito melhor para a compreensão das doenças psiquiátricas.”, completou. Em particular, ele cita que poderia ser útil no tratamento da doença de Alzheimer, que pode ser acompanhada pela perda dos sentidos de orientação.

 

Cientistas descobrem GPS interno

 
 

Em 2014, o Prêmio Nobel de Medicina foi concedido aos autores das duas primeiras descobertas. Metade do prêmio foi concedida ao norte-americano John O’Keefe (que descobriu as “células de localização), e a outra metade aos noruegueses, May-Britt Moser e Edvard Moser (responsáveis pela descoberta das “células de grade ou rede”).

 

Quer praticar exercícios para estimular os neurônios responsáveis pela nossa orientação espacial? A plataforma on-line BrainHQ® tem pelo menos quatro exercícios cientificamente desenvolvidos com esse objetivo. Saiba mais aqui!

A busca precoce pelo diagnóstico do Mal de Alzheimer

06 de Agosto, 2015 –

 

Jovem de apenas de 14 anos desenvolve possível método para detecção de Alzheimer.

 

cérebro folhas seca
 

Um adolescente do Reino Unido desenvolveu o que pode ser um teste minimamente invasivo para o diagnóstico inicial de Alzheimer. O projeto do estudante Krtin Nithiyanandam, de 14 anos,  da escola de Gramática da cidade de Surrey, é um dos 20 finalistas globais na feira de Ciências da Google de 2015.

 

– Projetei um teste que poderá ser usado para diagnosticar a doença de Alzheimer antes do início dos sintomas, concentrando-se em alterações fisiopatológicas, algumas das quais podem ocorrer uma década antes que os sintomas sejam predominantes”, disse Krtin ao The Daily Telegraph.

 

Placas no cérebro são as principais características da doença de Alzheimer e elas se formam quando certos fragmentos de proteína se aglutinam. As concentrações de seus precursores, o que é chamado oligômeros beta-amilóide, começam a aumentar no cérebro durante os primeiros estágios da doença.

 

O projeto de Krtin se concentra em torno de uma sonda de ponto quântico – que ele batizou de Cavalo de Tróia Molecular – que teria a capacidade de atravessar a barreira hematoencefálica – um grande obstáculo para os testes atuais. Depois de penetrar no cérebro, as partículas se ligariam às proteínas tóxicas, potencialmente evitando que a doença neurodegenerativa possa progredir.

 

– A pesquisa preliminar sugere que a minha sonda de diagnóstico poderia, simultaneamente, ter potencial terapêutico e diagnóstico – ressalta ele. Seus próximos passos incluem o estudo das sondas in vitro.

 

O estudante, que planeja seguir a carreira de medicina, contou que suas fontes de inspiração são seu professor de biologia e Albert Einstein. A cerimônia de premiação dos finalistas acontece no próximo dia 21 de setembro.

O que o consumo de cigarros tem a ver com psicoses?

30 de Julho, 2015 –

 Novo estudo relaciona tabagismo à esquizofrenia.

Esquizo e tabaco

Estudo publicado este mês na revista The Lancet Pyschiatry sugere que fumar tabaco pode ser um fator modesto de causa ou predisposição para a psicose. Ao completar uma meta-análise de 61 estudos, cientistas descobriram que 57% das pessoas que foram diagnosticadas pela primeira vez com psicose eram fumantes. A associação entre a psicose e o tabaco já vem sendo observada por um longo tempo. Só na Inglaterra, 42% dos cigarros são consumidos por pessoas com problemas de saúde mental e, nos Estados Unidos, 80% das pessoas com esquizofrenia fumam, em comparação com uma média nacional de 20%.

 

Considerava-se que pessoas portadoras de esquizofrenia são mais propensas a fumar para aliviar um pouco o sofrimento causado pela doença, mitigando alguns sintomas tais como dificuldade de raciocínio, e combatendo também os efeitos colaterais dos medicamentos antipsicóticos – com um efeito de automedicação.

 

“Estes resultados põem em cheque a hipótese de automedicação, sugerindo que o tabagismo pode ter um papel causal na psicose”, disse um porta-voz do King College de Londres, onde foi realizado o estudo. “Os pesquisadores descobriram que os fumantes diários desenvolveram a doença psicótica em torno de um ano antes do que os não-fumantes”, completou.

 

Acredita-se que um excesso de dopamina no cérebro seja a melhor explicação de psicoses como a esquizofrenia, uma vez que o excesso dessa substância na parte frontal do cérebro pode causar delírios e alucinações. Esta teoria é apoiada por evidências de que drogas bloqueadoras da dopamina ajudam a amenizar esses sintomas, enquanto que drogas que aumentam a liberação de dopamina pode agravá-los. A nicotina, por sua vez, faz com que o cérebro libere mais dopamina.

 

Cigarreira

 

Segundo o Dr. Michael Owen, da Universidade de Cardiff, o desenvolvimento da doença mental é um processo complexo e separar os diferentes fatores que podem contribuir é uma tarefa muito difícil. Os pesquisadores ressaltam que, embora possa haver tal relação causal, os resultados não são conclusivos e mais pesquisas precisam ser feitas.

 

“Este novo estudo combina dados científicos publicados anteriormente em uma análise estatística que aponta que fumar parece aumentar modestamente o risco de desenvolver esquizofrenia mais tarde na vida”, diz Michael Bloomfield, professor clínico em psiquiatria da University College London.”No entanto, mais pesquisas são necessárias antes que os cientistas possam afirmar com certeza que fumar definitivamente aumenta o risco de esquizofrenia, uma vez que é possível que as pessoas que desenvolvem a esquizofrenia sejam mais propensas a começar a fumar”, completou.

 

Você sabia que a NeuroForma Tecnologias apóia estudo no Instituto de Psquiatria da UFRJ com seus neurogames, para ajudar a combater déficits cognitivos em pessoas portadoras de esquizofrenia? Saiba mais aqui .

Reaprendendo a andar de bicicleta?

28 de Julho, 2015 –

Neuroplasticidade: aprender a reaprender andar de bicicleta.

bicicletainvertida

 

Andar de bicicleta é uma  habilidade que a maioria de nós aprende ainda criança e que  fica conosco pelo resto da vida. Depois que aprende, nunca mais esquece, correto? Mas, e se houvesse um tipo especial de bicicleta que faria você perceber que toda a habilidade que você desenvolveu e aprendeu no passado não serve mais? E que você terá que reaprender a andar de “bike” novamente?

 

Você pode pensar que eu estamos sendo levianos, mas não! Existe de fato uma bicicleta que ninguém consegue andar a menos que desaprenda como andar de bicicleta normalmente.

 

O experimento é do engenheiro Destin, do site Smarter Every Day. Com a ajuda de colegas de profissão ele projetou uma “bicicleta invertida” que teve seu guidão modificado de forma que se você o vira para a esquerda, a roda gira para a direita e vice-versa. Parece simples de andar, certo? Mas não foi bem assim…

 

Acontece que andar nessa bicicleta é algo muito difícil de se fazer. Potencialmente tão difícil quanto aprender a andar de bicicleta pela primeira vez. Destin gravou tudo em vídeo, durante 6 meses, para demonstrar e explicar como funciona o processo de aprendizagem na bicicleta invertida. 

 

Basicamente o que ocorre é que o nosso cérebro não pode usar os mesmos mecanismos utilizados para andar na bicicleta normal. Desta maneira, ele precisa “esquecer” como andar na bicicleta regular para aprender a andar na bicicleta invertida. Esse reaprendizado, como sabemos, envolve a prática regular, o treinamento, a atenção e repetição, fatores essenciais que são bases da neuroplasticidade – capacidade de o cérebro se modificar mediante estímulos -, e que pode ocorrer em qualquer idade.

 

Confira esse incrível experimento que mostra algumas peculiaridades de como nosso cérebro funciona no processo de aprendizado e reaprendizado – mesmo que você ainda não saiba como andar de bicicleta…☺

 

https://www.youtube.com/watch?v=MFzDaBzBlL0

Músicas-chiclete? Saiba mais sobre seu imaginário musical involuntário

23 de Julho, 2015 –

Músicas-chiclete? Saiba mais sobre seu imaginário musical involuntário.

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Vivemos expostos a muita música em nosso cotidiano, seja através do rádio, dos nossos dispositivos eletrônicos, em lojas ou até mesmo ao interagir com pessoas cantarolando pelas ruas. Daí, muitas vezes é comum uma ou outra música ficar gravada em nossas mentes. Ela implacavelmente retorna aos nossos cérebros sem o menor gatilho ou aviso e não há nada que se possa fazer, a não ser começar a cantarolar a bendita melodia novamente.

 

Esse fenômeno – chamado de imaginário musical involuntário (do inglês ‘involuntary musical imagery ou, na linguagem coloquial em português, “músicas-chiclete”) – é uma experiência comum, mas pessoas com certos traços de personalidade, como o neuroticismo (traço de personalidade que pode levar a neuroses), podem ter esse tipo de experiência com maior frequência.

 

Embora essa experiência seja muita conhecida, sua base neural era um mistério. De acordo com estudo publicado recentemente no periódico ScienceDirect, a frequência desse fenômeno está relacionada com a espessura das regiões do cérebro relacionadas com as imagens musicais, ou a capacidade de imaginar sons ausentes. Além disso, sua ocorrência e processamento estão associados com áreas envolvidas com emoções e memória.

 

Enquanto alguns de vocês podem estar pensando que este é um assunto trivial para passar o tempo, os neurocientistas estão interessados ​​em descobrir não só porque este fenômeno é onipresente e complexo, mas também porque ele pode impulsionar o nosso estado de espírito e emoções. Outras pesquisas já indicaram que cerca de 40% dos nossos pensamentos diários não estão sob controle voluntário consciente, e o imaginário musical involuntário é uma das formas mais comuns de cognição espontânea.

 

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Neste novo estudo, os pesquisadores inscreveram 44 pessoas saudáveis do sexo masculino e feminino com idade variando de 25 a 70 anos. Nenhum dos voluntários possuía histórico de lesão neurológica ou perda de audição e nenhum deles eram músicos experientes.

 

Depois de completar uma pesquisa sobre suas experiências pessoais de imaginário musical involuntário incluindo sua frequência, além do seu envolvimento com a música (a fim de que as diferenças entre os participantes e suas experiências musicais pudessem ser controladas), os pesquisadores avaliaram os cérebros dos participantes usando um aparelho de ressonância magnética. Em particular, eles estavam procurando por diferenças morfológicas, tais como maiores volumes de tecido cerebral em áreas específicas que já haviam sido associadas com o imaginário musical involuntário.

 

Conforme fora descrito no periódico, eles encontraram uma correlação entre a frequência do fenômeno de imaginário musical involuntário e a espessura do córtex cerebral em duas regiões do cérebro: o giro direito de Heschl (HG) e no giro frontal inferior direito (IFG). Curiosamente, o primeiro era previamente ligado com a percepção auditiva ou como o nosso cérebro interpreta os sons que ouvimos, e também o imaginário musical voluntário, a versão consciente do imaginário musical. Esta última área, por outro lado, acreditava-se que ela estaria envolvida na nossa memória de pitch (grau de quanto agudo ou grave um som pode ser).

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Surpreendentemente, eles descobriram que, na verdade, as pessoas que apresentaram redução da espessura no HG direito tenderam a experimentar o imaginário musical involuntário com mais frequência, o que vai contra o senso de que  músicos e especialistas em música tendem a ter córtex mais espesso do que não- especialistas.

 

Uma correlação negativa também foi observada para o IFG direito, mas isto faz sentido porque esta região desempenha funções inibidoras no cérebro que podem reduzir a atividade espontânea em outras áreas. Portanto, se a zona é reduzida em espessura, em seguida, a sua ação inibitória também pode ser reduzida e aumentar assim a frequência do imaginário musical involuntário.

 

Por fim, os pesquisadores encontraram ainda uma relação entre a utilidade do imaginário musical involuntário para desempenhar atividades diárias e o volume de tecido cerebral em uma região crítica para a formação da memória útil, chamada de córtex hipocampal. No geral, os pesquisadores concluíram que o “imaginário musical involuntário é uma experiência comum interna que recruta circuitos cerebrais envolvidos na percepção, emoções, memória e pensamentos espontâneos”.

O que bolas de papel amassado tem a ver com o formato do nosso cérebro?

bolas-papel-cerebro-suzana1
 

14 de Julho, 2015 – Cérebros maiores tendem a ser mais enrugados do que cérebros menores e, por causa disso, os cientistas acreditavam que o grau de dobragem tinha a ver com o número de neurônios. Estudo publicado na revista Science deste mês pelo físico Bruno Mota e pela neurocientista Suzana Herculano-Houzel, ambos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), demonstrou que a quantidade de dobras do cérebro não tem nada a ver com o número de neurônios e sim com a área de espessura e superfície do córtex cerebral.

 

A equipe da UFRJ utilizou grandes conjuntos de dados comparando o número total de neurônios de diferentes espécies de animais, bem como a área de superfície cortical, espessura, volume cerebral e a quantidade de dobraduras. Eles desenvolveram uma única equação matemática que explica a razão da aparência apresentada dos cérebros de mamíferos de várias espécies. A equação mostrou que quando o córtex é mais espesso, haverá menos dobras, mas quando o córtex é mais fino e possui mais área de superfície, ele apresentará mais dobras.

 

Cérebro e dobras nos animais

 

Os pesquisadores notaram que a equação é muito semelhante àquela que governa a dobragem de papel. “Se você pudesse desdobrar um cérebro e, em seguida, dobrá-lo novamente, a superfície iria agir de maneira muito parecida com o papel, que dobra sobre si mesmo ao invés de se ligar ou grudar como o ocorre com a argila”. Suzana Herculano-Houzel, co-autora do estudo, conta que teve essa percepção ao sentar-se à mesa de sua sala de jantar amassando pedaços de papel de diferentes tamanhos e espessuras. “Papéis mais grossos tinham menos dobras quando amassados. Já papéis finos com a área de superfície maior, dobravam sobre si mesmos mais facilmente”.

 

Apesar do fato de que possuir mais dobras não significa ter mais neurônios, as dobras têm suas vantagens. Maior número de dobras corticais diminuem a quantidade de tempo que leva para a transmissão de sinais neurais, resultando assim em funções cerebrais mais rápidas.

 

“Esta pesquisa nos dá insights sobre uma doença do cérebro chamada de Lisencefalia, a qual o cérebro é liso como um córtex desdobrado. As crianças com essa condição geralmente têm atrasos de desenvolvimento e outras limitações cognitivas. Ao invés de tentar encontrar algum gene ‘para dobrar’ o cérebro, esta pesquisa sugere para aqueles que estudam lisencefalia, que olhem para os genes que controlam a espessura e a área de superfície do cérebro” , completa a co-autora do estudo.

Como usamos a neuroplasticidade a seu favor?

08 de Julho, 2015 –

Como usamos a neuroplasticidade a seu favor?

telasFRONTAIS

Muitas pessoas perguntam sobre as bases científicas dos nossos exercícios cognitivos virtuais e como eles podem proporcionar benefícios na vida real. Confira abaixo um resumo com os principais tópicos sobre o assunto!

 

Os exercícios da plataforma on-line BrainHQ foram desenvolvidos com base na ciência da neuroplasticidade, também chamada de plasticidade cerebral, que é a capacidade natural do seu cérebro se reorganizar ao longo da vida. O cérebro está sempre mudando, às vezes para melhor e às vezes para pior. Os exercícios agem como um guia que direciona essas mudanças de maneira positiva para que elas possam melhorar o seu desempenho no cotidiano.

Sabemos que essa não é uma tarefa simples para um pesquisador de plasticidade cerebral. Temos obtido ajuda para a criação desses exercícios de mais de uma centena de neurocientistas, psicólogos e outros especialistas do cérebro. Essas contribuições vem nos ajudando a desenvolver um programa de condicionamento cerebral que contempla quase todas as faculdades mentais que podem ser aperfeiçoadas para se ter uma vida melhor.

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Concepção dos exercícios

Os exercícios geram benefícios para a atenção, memória, agilidade de raciocínio, habilidades sociais, entre diversas outras funções cerebrais importantes ao nosso dia a dia. Alguns dos exercícios exercitam essas habilidades diretamente e você poderá perceber que eles ajudam a melhorar o funcionamento do seu cérebro à medida que você os pratica. Outros exercícios desafiam você a melhorar suas capacidades sensoriais básicas – tais como diferenciar tipos de sons ou detectar rapidamente objetos na tela. Há uma boa razão para incluir esses exercícios quando você estiver treinando seu cérebro. Sabe porquê?

A nitidez começa com os sentidos

img-sentidosNossos olhos, ouvidos e outros órgãos sensoriais constantemente enviam informações para o cérebro. Nossos cérebros usam essas informações para construir as nossas experiências e memórias, das coisas mais magníficas – o rosto de um ente querido, as férias da sua vida, uma proposta de casamento – às coisas mais cotidianas – o nome de um conhecido, uma lista de compras, o caminho até uma loja próxima.

Quanto mais claramente o nosso cérebro registra uma informação, melhor podemos responder à ela e armazená-la para que possamos nos lembrar e usá-la posteriormente. É importante que o seu cérebro faça um bom trabalho com todos os pequenos detalhes do que você vê ou ouve. A perda desses detalhes resulta na maioria das vezes em erros e confusões que podem te limitar . Um cérebro que perde muitos detalhes acaba ficando mais lento. Porém, se o seu cérebro está confuso e impreciso em suas operações mais elementares, todas as suas operações mais elevadas relacionadas ao pensamento e à ação ficarão comprometidas.

Melhorar a representação nítida do seu cérebro a partir dos detalhes do que você vê, ouve e sente é um passo fundamental na melhoria da função global cognitiva do seu cérebro. Por esta razão, muitos dos exercícios BrainHQ são elaborados para aumentar a quantidade de informações sensoriais que o cérebro absorve e melhorar a qualidade com que ele processa e registra essas informações. Essa melhoria tem um efeito em cascata, melhorando todas as funções “superiores” do cérebro que trabalham processando essas informações.

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Raízes saudáveis capazes de absorver nutrientes abundantes e água geram um tronco forte, folhas mais brilhantes e mais frutas. Um exercício cognitivo do programa on-line BrainHQ fortalece o cérebro das raízes para cima. Esta abordagem é diferente de muitos outros, os quais proporcionam estratégias compensatórias, ensinam ao cérebro os “truques” para lembrar, ou treinam o cérebro somente com exercícios de memória diretamente. Uma série de estudos científicos demonstram que tal foco sobre colher os frutos, ignorando as raízes, só tem benefícios limitados.

Problemas Principais

Ao longo da vida, nosso cérebro é capaz de absorver com sucesso uma série de informações a partir de nossos sentidos. Mas para a maioria de nós, nosso cérebro poderia ter um desempenho melhor. Quando chegamos na faixa etária dos trinta anos, seis tendências centrais começam a afetar a função cerebral. Com o tempo, elas têm impactos significativos sobre a nossa memória, o pensamento, foco e atenção. Essas tendências de declínio cognitivo incluem:

  1. Inteligência: Ações e pensamentos “Cansados”
    Nosso cérebro vai diminuindo seu ‘dimmer’ lentamente na medida em que envelhecemos. Pode levar mais tempo para ficarmos prontos em nossas manhãs, e muitas vezes nós podemos nos perceber tendo momentos de desatenção ou sonolência, os quais nos frustram e impedem de tirar o máximo proveito dos nossos dias. Sono ou descanso não restauram nossa vivacidade como antes.
  2. Velocidade: Processamento mais lento
    Nossos cérebros ficam gradualmente mais lentos – mas a velocidade da informação que chega pelos sentidos (visões e sons acontecendo em nossas vidas) não. Com o tempo, o cérebro começa a perder muitos detalhes, tornando mais difícil reagir e lembrar o que nós vimos ou ouvimos.
  3. Precisão: Perda de detalhes
    Como os sulcos de um disco antigo, as vias do cérebro muitas vezes podem ficar mais confusas, arranhadas ou até mesmo distorcidas. Você não pode esperar que o seu cérebro faça uma boa gravação do que está acontecendo quando há tanto ruído na sua trilha sonora, ou quando a gravação do seu cérebro a qual você está acessando está borrada e indistinta.
  4. Reconhecimento: Compreensão mais pobre
    Temos que combinar informações de formas especiais a fim de que possamos compreender e interpretar corretamente as coisas que vemos ou ouvimos. A perda da capacidade de lembrar um nome, um acontecimento, ou fazer uma má interpretação da expressão facial de um amigo é um problema comum na idade mais avançada. A manutenção de habilidades afiadas para reconhecer e interpretar o que estamos vendo e ouvindo é de grande fundamental a medida que a idade avança.
  5. Clareza: A Interferência de um mundo barulhento
    Na nossa juventude, nossos cérebros foram surpreendentemente bons em anular todos aqueles ruídos que vêm do mundo, ou que vêm como uma enxurrada de rupturas, de si mesmo, a partir um cérebro preocupado ou distraído. Mas com a idade, a interferência começa a atrapalhar. Isto é parcialmente devido a uma perda de capacidade de realmente nos concentrarmos.
  6. Gravação: Menor capacidade de controle do aprendizado, ou “à altura das circunstâncias”
    O cérebro utiliza elementos químicos chamados de neuromoduladores para determinar quais informações são importantes para registrar e processar. A cada década que passa, nossos cérebros produzem menos neuromoduladores. Um déficit de neuromoduladores impede a capacidade do cérebro de “gravar” novas informações, em outras palavras, a capacidade do cérebro de aprender e de lembrar. Quando estas tendências se iniciam, nós não notamos os problemas naquele momento, porque nós (inadvertidamente) utilizamos o contexto para preencher o que nós perdemos. Em outras palavras, recorremos à nossa grande experiência de vida para “preencher as lacunas” e dar sentido às informações que estão incompletas. Embora este comportamento compensatório nos ajude na situação imediata, ele não melhora a qualidade da ‘gravação’ (a memória). À medida que os anos passam, as lacunas podem tornar-se grande demais para que o contexto possa preenche-las. Quando isso ocorre, pode ser difícil captar e responder à informação mesmo naquele momento.

Cuidar das raízes é fundamental para manter os benefícios generalizados…

 

Cérebro árvore

Segue abaixo um pequeno resumo dos principais benefícios já cientificamente relatados dos exercícios de BrainHQ:

  1. Elevar o estado de espírito
  2. Acelerar o processamento cerebral
  3. Aumentar a precisão do processamento
  4. Melhorar habilidades de rápido reconhecimento
  5. Eliminar os ruídos que perturbam a sua atenção, precisão sensorial e memória.
  6. Recuperar o poder da maquinaria cerebral que controla sua performance para aprender e lembrar.

A abordagem que vai das raízes para cima enfatiza a generalização ou a extensão dos benefícios para além da tarefa treinada. Exemplo: ao usar um programa em que você pratica a memorização de uma lista de compras, isso pode ajudá-lo a se tornar melhor em lembrar de listas de compras.

 

Com BrainHQ, pode ser que você nunca pratique exercícios que envolvam listas de compras. Ao exercitar as raízes da memória, no entanto, você provavelmente vai descobrir que não só é capaz de lembrar-se de listas de compras melhor, mas também lembrar-se de conversas em geral, tarefas do trabalho, onde você “esqueceu” suas chaves, aquela palavra que está na ponta da língua, mas não sai, enfim.

 

Essa mudança generalizada – ao que chamamos de transferência real da pratica do exercício ao seu cotidiano – é o maior objetivo dos nossos exercícios cientificamente desenvolvidos e testados.

 

Que tal começar a praticar alguns deles? Teste grátis agora mesmo.

NeuroForma lança portal para empresas e profissionais de saúde mental

Portal Grupos

 

30 de Junho, 2015 – A NeuroForma Tecnologias em parceria com a Posit Science (EUA-Califórnia) acaba de lançar no Brasil seu novo portal para administração de grupos na plataforma on-line de treino cognitivo BrainHQ (https://br-portal.brainhq.com/). A nova ferramenta digital foi desenvolvida para auxiliar profissionais das áreas de saúde, educação, recursos humanos (RH), no trabalho de reabilitação, desenvolvimento e aprimoramento de habilidades cognitivas com clientes, colaboradores e pacientes. 

 

Gege G1

“O portal Grupos vem atender a pedidos principalmente de profissionais como psicólogos, fonoaudiólogos, pedagogos, além de especialistas em treinamento e desenvolvimento de RH nas empresas. Através dele podemos monitorar toda performance dos usuários dentro do grupo, indicar as prioridades de cursos e exercícios cognitivos, agendar sessões de treino via email, entre outras funcionalidades”, explica o neurocientista, M.D, PhD, Rogério Panizzutti, fundador da NeuroForma Tecnologias (foto).

 

O novo portal permite ativar e desativar usuários, monitorar a evolução de cada participante do programa de treinamento nas seis habilidades cognitivas disponíveis (atenção, memória, velocidade de processamento, inteligência, habilidades sociais e orientação espacial), e ter amplo acesso aos mapas e relatórios de progressão nos cursos e exercícios – além de uma série de outras funcionalidades de administração e monitoramento on-line (vide abaixo).

 

Painel Administrador Grupos

 


Com mais de 25 anos de especialização em reabilitação cognitiva, a psicopedagoga Teresinha Moreira de Carvalho (foto) conta que vem disponibilizando a plataforma BrainHQ em seu consultório, em Angra dos Reis (RJ), desde fevereiro passado. Foto Psicopedagoga Teresinha

 

– Os exercícios tem enorme potencial de engajamento seja com crianças ou idosos, tanto em condições normais de saúde ou em situação clínica. Todos relatam que gostam muito. Experimentei no final do ano passado e comecei a praticar percebendo mudanças positivas em mim mesma, daí resolvi indicar aos meus pacientes. Tenho percebido resultados diariamente. Inclusive, os exercícios ajudam a identificar quais são as maiores dificuldades cognitivas dos meus pacientes – ressalta Teresinha.

 

A psicopedagoga descobriu o programa na Internet ao pesquisar sobre uma ferramenta acessível que pudesse ajudar principalmente no trabalho de treino e estimulação cognitiva.

 

Fatos e Fotos (psicóloga)

 

– O programa tem uma capacidade de trabalhar várias portas de entrada da aprendizagem, seja visual ou auditiva. Mas há algo que raramente encontramos em programas de reabilitação, que são as atividades que envolvem a leitura, como por exemplo nos exercícios de socialização (foto acima), pois a pessoa tem que ler e depois responder a perguntas sobre o que leu. O portal para administrar o programa para grupos em português vai ajudar ainda mais nosso trabalho – completa.

 

BrainHQ® é a única plataforma on-line de exercícios para o cérebro com mais de 70 estudos e pesquisas científicas publicadas, demonstrando reais benefícios para o desenvolvimento e aprimoramento de habilidades cognitivas. A plataforma conta com mais de 25 exercícios, dezenas de cursos, níveis e desafios projetados por uma equipe de mais de cem neurocientistas e especialistas do cérebro.

 

Para mais informações sobre como ter acesso a nova ferramenta, entre em contato através do atendimento@neuroforma.com.br