Entre confusões no processamento de dados e problemas no armazenamento de memórias, fenômeno ainda não é completamente esclarecido
Déjà vu é o termo francês que significa, em português, “já visto”. A frase é usada para designar a sensação de já ter vivido no passado o exato momento pelo qual se está passando ou de sentir que um local estranho é familiar. É como se a cena presente já estivesse na lembrança.
No entanto, embora seja uma sensação relativamente comum, ainda não existe uma explicação científica única sobre o motivo de isso acontecer. O déjà vu é uma sensação rápida e que acontece sem qualquer sinal de aviso, por isso é difícil de ser estudarda.
No entanto, existem algumas teorias que, embora complexas, podem justificar o déjà vu:
1. Acionamento acidental do cérebro
Nesta teoria, prevalece a suposição de que o cérebro segue dois passos quando observa uma cena familiar:
Procura em todas as memórias por alguma outra que contenha elementos semelhantes;
Caso identifique uma memória parecida, avisa que é uma situação semelhante.
Porém, este processo pode dar errado e o cérebro acaba indicando que uma situação atual pertenceria ao passado.
2. Mal funcionamento da memória
Esta é uma das teorias mais antigas, na qual os investigadores acreditam que o cérebro passa à frente das memórias de curto prazo, chegando imediatamente nas memórias mais antigas, confundindo-as e fazendo acreditar que as memórias recentes, que podem ainda estar sendo construídas sobre o momento que está sendo vivido, são antigas, criando a sensação de que já se viveu a mesma situação antes.
3. Duplo processamento
Esta teoria está relacionada com a forma como o cérebro processa a informação que chega dos sentidos. Em situações normais, o lobo temporal do hemisfério esquerdo separa e analisa a informação que chega ao cérebro e depois envia para o hemisfério direito. Essa informação depois volta ao hemisfério esquerdo.
Assim, cada informação passa duas vezes pelo lado esquerdo do cérebro. Quando essa segunda passagem demora mais tempo para acontecer, o cérebro pode ter maior dificuldade para processar a informação, achando que se trata de uma memória do passado.
4. Memórias de fontes erradas
O nosso cérebro armazena memórias de várias fontes, como a vida diária, filmes que assistimos ou livros que lemos no passado. Assim, esta teoria propõe que, quando um déjà vu acontece, na verdade, o cérebro está identificando uma situação semelhante a algo que assistimos ou lemos, confundindo com algo que realmente aconteceu na vida real.
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(Com informações do portal Tua Saúde)