Jogos digitais melhoram cognição em idosos, aponta pesquisa da UFRJ

Uma pesquisa da Universidade Federal do Rio de Janeiro conclui que jogos digitais são uma excelente ferramenta para estimulação cognitiva em idosos.

A avaliação é de que esses jogos, que tiveram versões desenvolvidas por neurocientistas norte-americanos e adaptados ao público brasileiro para o estudo, colaboram em habilidades como o raciocínio lógico, obtenção de novos conhecimentos e preservação da memória.

O estudo envolveu 115 voluntários, com idades entre 60 e 89 anos, divididos em três grupos. Concluídos os testes, os resultados mostraram que a cognição global melhorou em todos os grupos.

Os pesquisadores também constataram que o grupo que realizou treinamento sensorial, seguido do cognitivo-funcional, teve ganhos melhores em comparação aos demais, como explica o especialista Rogério Panizzutti, do Instituto de Psiquiatria da UFRJ e Cientista da Faperj, Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro, responsável pelo estudo.

Ainda de acordo com o psiquiatra, apesar de o acesso a tecnologias populares, como os jogos eletrônicos, trazer diversos benefícios à pessoa idosa, essa interação deve estar alinhada com uma condição de vida saudável:

Rogério Panizzutti também avalia que perdas naturais das capacidades visuais e auditivas durante o envelhecimento fazem com que muitos idosos relutem em aderir às novas tecnologias:

Ele considera que a inclusão digital está associada a uma maior socialização e que a participação da família é crucial nesse processo:

Os jogos usados na pesquisa estão disponíveis na plataforma [BrainHQ] que oferece uma variedade de exercícios adaptados ao desempenho individual da pessoa idosa.

A plataforma de treinamento cognitivo digital da NeuroForma oferece exercícios que ajudam a sintonizar o seu cérebro. Treinos de concentração, de rapidez de raciocínio, de habilidades sociais, de inteligência e de orientação espacial. Acesse e confira AQUI.