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Treinamento cognitivo ajuda pacientes com transtorno bipolar

Treino cognitivo no computador ajuda com o transtorno bipolar

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SAN FRANCISCO, CA – Pesquisadores da Harvard Medical School e do McLean Hospital descobriram que um programa específico de treino cerebral pode resultar em grandes e persistentes melhorias na cognição em pessoas com transtorno bipolar. O treinamento do cérebro utilizado nesta pesquisa estudo é o da plataforma on-line BrainHQ (neuroforma.brainhq.com), que a NeuroForma Tecnologias disponibiliza no Brasil e países de língua portuguesa.

 

As descobertas foram anunciadas em um artigo revisado por pares independente publicado no Journal of Clinical Psychiatry. Os pesquisadores descobriram que o programa de exercícios cognitivos da BrainHQ conduziu uma grande melhoria em uma medida padrão da habilidade cognitiva geral, bem como melhorias significativas em outras medidas cognitivas. Os pesquisadores também sugerem que esses exercícios tem eficácia no tratamento de pessoas portadoras de transtorno bipolar na vida cotidiana.

 

“Os problemas com a memória, a função executiva e a velocidade de processamento são sintomas comuns do transtorno bipolar e têm um impacto direto e negativo sobre o funcionamento diário do indivíduo e a qualidade de vida geral”, disse a pesquisadora-chefe Dr. Eve Lewandowski, diretora de programação clínica de um dos programas de tratamento de esquizofrenia e transtorno bipolar do McLean Hospital e um professor assistente na Harvard Medical School. “Melhorar essas disfunções cognitivas é crucial para ajudar esses pacientes a melhorar sua capacidade de se relacionar com as pessoas e prosperar na vida”, completou a médica.

 

Participaram do estudo, 84 pacientes com transtorno bipolar, entre 18 e 50 anos, e 75 pacientes randomizados em um grupo de intervenção ou grupo de comparação ativo (utilizado como grupo controle).

 

Regime de Treinamento

 

O grupo de intervenção foi solicitado a usar um regime especial de exercícios da plataforma on-line BrainHQ (neuroforma.brainhq.com), durante um total de 70 horas durante 24 semanas. O grupo de controle foi convidado a gastar uma quantidade equivalente de tempo em exercícios informatizados que se concentraram em jogos-testes como identificar locais em mapas, resolver problemas básicos de matemática e responder a perguntas sobre cultura popular. As taxas de conclusão não variaram significativamente entre os grupos – com o grupo BrainHQ completando 43 horas, em média, e o grupo de controle com 48 horas, em média.

 

Após o treinamento, os participantes no grupo de exercícios da plataforma BrainHQ apresentaram grandes ganhos na medida de resultado primária do desempenho cognitivo geral. Eles também mostraram um grande ganho no subdomínio de memória e aprendizagem visual, e uma tendência para um ganho de tamanho médio no subdomínio da velocidade de processamento. As alterações em outros escores de subdomínios não foram individuais. A mudança em uma medida secundária do funcionamento da comunidade também não foi significativa, mas os participantes com as maiores melhorias cognitivas mostraram os maiores ganhos no funcionamento comunitário em toda a amostra.

 

Os pesquisadores avaliaram os participantes do estudo novamente seis meses após o treinamento terminar, e eles descobriram que a cognição geral persistiu – e que houve uma ligeira melhoria em alguns casos. Eles também encontraram uma mudança significativa no subdomínio da velocidade de processamento e uma tendência de ganhos no subdomínio de memória e aprendizagem visual.

 

“Esses achados sugerem que, uma vez que o cérebro é mais capaz de realizar tarefas cognitivas, continuará a fortalecer esses processos, mesmo depois que os pacientes parem de usar o tratamento”, afirmou o Dr. Lewandowski.

 

“Estamos impressionados com esses resultados inovadores”, disse o Dr. Henry Mahncke, presidente da Posit Science (EUA-Califórnia), empresa desenvolvedora dos exercícios da plataforma BrainHQ . “Não há medicamentos que ajudem na função cognitiva em pessoas com transtorno bipolar – e o treinamento cerebral representa uma técnica inovadora para essa necessidade médica não atendida. Nosso plano sempre foi fazer treinamento cerebral que seja altamente efetivo, onipresente e com um custo muito acessível. Planejamos trabalhar com a comunidade médica e os reguladores apropriados para encontrar um caminho eficiente para disponibilização desses exercícios, que são altamente acessíveis pois basta um computador conectado à Internet, para que cada vez mais pessoas e pacientes possam ser ajudados “, finalizou Henry.

 

Sobre a Posit Science e a NeuroForma Brasil

 

A Posit Science é o principal fornecedor de treinamento de fitness cerebral clinicamente comprovado. Seus exercícios, disponíveis on-line, melhoram significativamente a velocidade do cérebro, atenção, memória e inúmeras medidas padrão de qualidade de vida em múltiplos estudos publicados em mais de 60 artigos revisados por pares em diários científicos e médicos importantes e independentes. A equipe científica da empresa é liderada pelo renomado neurocientista Michael Merzenich, PhD. No Brasil, a plataforma on-line é disponibilizada pela NeuroForma Tecnologias e Serviços, que tem como líder da equipe científica o renomando médico e professor Rogério Panizzutti, PhD.

 

Saiba mais em www.neuroforma.com.br

Aprendizagem continua enquanto dormimos

Aprendizagem continua enquanto dormimos

Além de ser fundamental para manter o bem-estar do organismo e garantir o bom desempenho da função cardíaca, o sono ajuda o cérebro a se organizar, segundo um novo publicado na revista científica “Nature Communications”. Durante esse período de descanso o cérebro se reorganiza e se adapta às novas experiências — o que pode ter impacto sobre a memória e aprendizagem.

Esta é a primeira vez que uma pesquisa explica como estruturas ligadas à consolidação de memórias e adaptações trabalham durante o sono e o que mais acontece no cérebro enquanto dormimos, um processo que permite o armazenamento de informações recém-adquiridas.

O trabalho identificou que, em descanso, a atividade nos dendritos — uma região específica dos neurônios — se intensifica. A estrutura é fundamental para a plasticidade do cérebro, ou seja, a capacidade do sistema nervoso de mudar e atender às novas demandas. De acordo com a pesquisa, esse aumento no desempenho dos dendritos está ligado, à ocorrência dos chamados “fusos”, ondas cerebrais que são emitidas quando dormimos e que influenciam na formação de memórias.

— Os fusos do sono foram associados à formação de memória em seres humanos por algum tempo, mas ninguém sabia o que eles realmente estavam fazendo no cérebro. Agora sabemos que durante os fusos, caminhos específicos são ativados em dendritos, talvez permitindo que nossas memórias sejam reforçadas durante o sono — afirma Julie Seibt, pesquisadora da Universidade de Survey, que lidera o estudo.

Durante a pesquisa, os cientistas analisaram, em ratos, os níveis de íons Cálcio nos dendritos — que sinalizam a atividade em curso na estrutura celular — e mediram a frequência de fusos por meio de um eletroencefalograma. Dessa maneira, os pesquisadores observaram que o aumento do fluxo elétrico nos dendritos coincide com maior índice de ocorrência de fusos. Nessas condições, acontece o processo de reorganização cerebral a partir das novas experiências.

— Nossos cérebros são órgãos incríveis e fascinantes, têm a capacidade de mudar e se adaptar com base em nossas experiências. Está cada vez mais claro que o sono desempenha um papel importante nessas mudanças adaptativas e nosso estudo mostra que uma grande proporção dessas mudanças pode ocorrer durante os fusos — explica Seibt.

TRATAMENTO DE DEMÊNCIA e DECLÍNIO COGNITIVO

Segundo o estudo, a descoberta pode ajudar a promover o desenvolvimento de técnicas mais eficazes para lidar com problemas mentais graves, como a demência.

— Em um futuro próximo, as técnicas que permitem a estimulação cerebral, como a estimulação magnética transcraniana (TMS), poderão ser utilizadas para estimular dendritos com a mesma faixa de frequência que os fusos. Isso pode levar a melhorar as funções cognitivas em pacientes com transtornos de aprendizagem e memória, como a demência — diz a pesquisadora.

Estudos anteriores já tinham relacionado características do sono com a possível ocorrência de demência. Uma pesquisa da Universidade de Nova York (NYU) indicou que pessoas idosas que têm apneia do sono, comumente marcada por ronco pesado, tendem a apresentar o início de um declínio cognitivo cerca de 10 anos antes do que aquelas sem o problema.

Você sabia que o declínio cognitivo natural começa a ocorrer a partir dos 25/30 anos? Mantenha seu cérebro em forma com os exercícios da nossa plataforma on-line!

Fonte: O GLOBO ON-LINE

Mulheres sentem mais sono do que homens?

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Segundo Jim Horne, diretor do Centro de Pesquisa do Sono da Universidade de Loughborough, ao contrário dos homens, o cérebro das mulheres é diferente e mais complexo, de modo que a necessidade de sono é maior para elas.

Uma das necessidades mais importantes para homens e mulheres é descansar. Dormir pelo menos 7 horas para repor as energias ajuda a ser produtivo durante o dia. Mas o que que muita gente não sabe é que mulheres em geral tem tendência a sentirem mais sono. Confira agora algumas explicações do neurocientista Jim Horne sobre este e outros assuntos relacionados:

Por quantas horas é preciso dormir?

Costuma-se dizer que é preciso de um mínimo de 8 horas de descanso para recuperar a energia perdida e evitar doenças, mas a verdade é que nem todos os seres humanos são iguais, e a necessidade de dormir 8 horas pode ser falsa. Na maioria dos casos só é preciso de sete horas de descanso.

As mulheres precisam de mais sono do que os homens?

É verdade que a mulher faz mais coisas ao mesmo tempo que o homem, por isso a sua capacidade de usar o cérebro é maior, portanto se desgasta mais, levando mais tempo para se recuperar durante o sono. Dr. Michael Breux, especialista em sono, acredita que tirar uma soneca de cerca de vinte minutos por dia ajuda, mas também é aconselhável deitar depois das dez horas da noite para acordar mais relaxada.

E sobre os homens que reclamam mais do cansaço?

Apesar das várias atividades desenvolvidas pelo homem, o esgotamento do cérebro por executar várias tarefas exige também a necessidade de descanso, mas a mulher precisa de pausas mais longas.


O que causa a insônia?

A necessidade de sono é essencial para os seres humanos. Um estudo publicado recentemente diz que a falta de sono causada em mulheres está relacionada ao estresse psicológico, insegurança, depressão e raiva, ao contrário dos homens. Quanto mais atividades você executa durante o dia, mais descanso é necessário. Lembre-se que você sempre precisa descansar, por isso, tire algum tempo para relaxar e dormir o necessário.

Fonte: Bem Mais Mulher / Jornal da Ciência

Dançar pode ser melhor para cérebro de idosos que exercícios físicos

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Pés de bailarina no Theatro Municipal do Rio: resultado melhor seria fruto da união de demandas corporais e mentais nas aulas de dança - Roberto Moreyra (JORNAL O GLOBO)

Dançar, além de divertido, pode trazer mais benefícios para a saúde do cérebro de idosos do que exercícios físicos. Pelo menos é o que indica estudo que comparou os efeitos de dois programas de atividades físicas em uma pequena amostra de homens e mulheres saudáveis com idade média de 68 anos recrutada na área da cidade de Magdeburg, na Alemanha, e publicado recentemente no periódico científico de acesso aberto “Frontiers in Human Neuroscience”.

No experimento, os voluntários foram divididos em dois grupos: um se submeteu a um treinamento de resistência com exercícios aeróbicos, como pedalar em bicicletas ergométricas e a chamada caminhada nórdica, que une o uso de batões semelhantes ao de esqui; enquanto o outro se dedicou a aulas de dança demandantes tanto do ponto de vista físico quanto mental, tendo que frequentemente aprender novas coreografias em ritmos como mambo, jazz e danças folclóricas. Ambas práticas tinham duração de 90 minutos, a princípio duas vezes por semana e depois semanalmente.

Segundo os pesquisadores, ao fim dos dois programas, após 18 meses de atividades, os integrantes do grupo que se dedicou às aulas de dança tiveram resultados bem melhores em testes de equilíbrio do que os que alcançaram antes de começarem o experimento. Já os que só fizeram os exercícios não obtiveram melhorias neste quesito. Mais importante, no entanto, foram as diferenças dos efeitos dos dois programas no hipocampo, região do cérebro ligada à memória e navegação espacial, entre outras funções.

Embora os dois grupos tenham apresentado aumento no volume geral do hipocampo – que “encolhe” com a idade a uma taxa de 2% a 3% por década que se acelera para 1% anual a partir dos 70 anos, e é uma das áreas atingidas por doenças neurodegenerativas como o mal de Alzheimer e outras demências -, só o que fez as aulas de dança teve ganhos aparentes numa subárea chamada giro denteado, fundamental para os processos de formação de memória e reconhecimento espacial.

– Os exercícios têm o efeito benéfico de frearem ou mesmo reverterem o declínio nas capacidades física e mental que vêm com a idade – destaca Kathrin Rehfeld, do Centro Alemão para Doenças Neurodegenerativas e da Universidade Otto von Guericke, ambos em Magdeburg, é líder da pesquisa. – Neste estudo, mostramos que dois diferentes tipos de exercícios físicos, dança e treinamento de resistência, aumentam o volume de uma região do cérebro que diminui com o tempo. Mas, em comparação, só a dança levou a mudanças comportamentais notáveis em termos de melhoras no equilíbrio.

Assim, embora o estudo reforce ainda mais a importância das atividades físicas como forma de manter ou recuperar a saúde do cérebro, ao detectar diferenças entre os efeitos de quem se dedicou a exercícios repetitivos daqueles que também eram desafiados a aprender algo novo toda semana, ele também sugere que algumas podem ser mais vantajosas do que outras, em especial se incluírem algum tipo de demanda mental.

– Tentamos dar aos idosos do grupo da dança mudanças constantes nas coreografias de diferentes gêneros – conta Kathrin. – Passos, movimentos de braços, formações, velocidade, e ritmos eram alterados a cada duas semanas para mantê-los em um constante processo de aprendizado. E o aspecto mais desafiante para eles era justamente lembrar as coreografias sob a pressão do tempo e sem receberem pistas do instrutor.

Diante disso, Kathrin e equipe estão desenvolvendo um novo sistema batizado “Jymmin” (corruptela das palavras em inglês jamming e gymnastic – improvisação e ginástica, em tradução livre) que pretendem testar em pacientes com demência numa tentativa de maximizar os efeitos benéficos da atividade física para o cérebro de idosos.

– É um sistema baseado em sensores que gera sons (melodias e ritmos) em resposta à atividade física – revela. – Sabemos que os pacientes com demência têm uma reação forte a ouvir música, então queremos combinar os aspectos promissores da atividade física e da música em um estudo de viabilidade com estes pacientes.

O estudo, no entanto, tem limitações, admitem os próprios pesquisadores. Para começar, a amostra final foi pequena, com apenas 14 integrantes do grupo dos “dançarinos” e 12 dos “esportistas” tendo completado seus programas de atividades um ano e meio e feito os exames e testes necessários para as análises. A alta taxa de desistência – eram 52 os originalmente inscritos, 26 em cada grupo – também obrigou os pesquisadores a diminuírem a frequência das atividades de duas para uma vez por semana aos seis meses do experimento, então não é possível dizer se os benefícios seriam mais ou menos diferentes se a carga inicial tivesse sido mantida.

Saiba mais sobre os efeitos de treinamentos a base de neuroplasticidade no combate ao envelhecimento e à demência AQUI.

FONTE: O GLOBO

Sexo melhora o funcionamento do cérebro na terceira idade

casal-de-idosos-na-cama-original1Segundo um novo estudo publicado no periódico científico Journals of Gerontology, Series B: Psychological and Social Sciences, fazer sexo melhora o funcionamento do cérebro de pessoas de meia e terceira idades. Os pesquisadores descobriram que quanto maior a frequência das relações sexuais, melhor é a fluência verbal e consciência visual de pessoas com mais de 50 anos. Apesar disso, a prática não influenciou a qualidade da memória ou sua atenção.

“As pessoas não gostam de pensar que as pessoas mais velhas têm relações sexuais, mas precisamos desafiar essa concepção a nível social e analisar o impacto que a atividade sexual pode ter nos mais velhos, além dos efeitos sobre a saúde sexual e o bem-estar geral.”, disse Hayley Wright, principal autora do estudo, à revista britânica Daily Mail.

A pesquisa

A equipe de pesquisa da Universidade de Oxford e Universidade Coventry, no Reino Unido, analisou a vida sexual e a cognição de 28 homens e 45 mulheres, com idade entre 50 e 83 anos. Os participantes completaram questionários sobre suas atividades sexuais do ano anterior. Além disso, participaram de testes para avaliar o funcionamento do cérebro, incluindo a capacidade vocabular. Para isso, eles precisaram nomear o maior número de animais possível, dentro de um minuto. Depois, o número de palavras que começassem com a letra F. Para avaliar a capacidade visual, eles precisaram observar um desenho complexo e a face de um relógio, memorizá-los e copiá-los em um papel.

Resultados

Os resultados revelaram que aqueles que mais faziam sexo se saíam melhor nos testes de fluência verbal. Eles também eram mais capazes de lembrar os objetos e espaço entre eles. Apesar disso, a atenção e a memória não se mostraram diferentes dos que não praticavam.

Os cientistas não chegaram a uma conclusão sobre o motivo dessa melhora no funcionamento do cérebro dos idosos. “Só podemos especular se esses resultados são conduzidos por elementos sociais ou físicos, mas uma área que gostaríamos de pesquisar ainda mais são os mecanismos biológicos que [o sexo] pode influenciar”, disse Hayley.

Pesquisas anteriores já mostraram que o sexo estimula áreas cerebrais associadas ao aprendizado e à capacidade cognitiva. Um estudo na Universidade McGill, no Canadá, revelou que esses estímulos afetam positivamente o desenvolvimento dos neurônios e outras células do sistema nervoso.

“Toda vez que fazemos outra pesquisa, estamos um pouco mais perto de entender por que essa associação existe, quais são os mecanismos e se existe uma relação de causa e efeito entre a atividade sexual e a função cognitiva nas pessoas idosas.”

E você já conhece nossa plataforma on-line de exercícios para melhorar as capacidades cognitivas de memória, atenção, velocidade de processamento cerebral, socialização, entre outras? Acesse agora neuroforma.brainhq.com e TESTE GRÁTIS.

NeuroForma entrega certificados para 1ª Turma da ASASTEL

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O médico PhD e neurocientista, Rogério Panizzutti, na cerimônia de entrega dos certificados de treinamento cognitivo para associados da ASASTEL/EMBRATEL, no Rio de Janeiro: "Entre as melhorias relatadas pelos participantes podemos destacar o aumento das capacidades de atenção, memória, percepção auditiva e qualidade de vida - ressaltou Panizzutti, que é sócio-fundador da NeuroForma.

A NeuroForma Tecnologias agradece a equipe de profissionais e a diretoria da Associação de Aposentados da Telos/Embratel (ASASTEL) pela cerimônia de entrega dos certificados da primeira turma de treino cognitivo computadorizado para associados do Rio de Janeiro, Brasília e Belo Horizonte, que aconteceu no último dia 21 de junho.

– Entre as melhorias relatadas pelos participantes do programa de treinamento podemos destacar o aumento das capacidades de atenção, memória, percepção auditiva e qualidade de vida, que é o que todos nós buscamos – ressaltou o médico PhD e neurocientista Rogério Panizzutti, durante a cerimônia realizada na sede da ASASTEL, no Centro do Rio.

Na ocasião, ele ressaltou os dados da pesquisa divulgada na última Conferência Mundial de Alzheimer,em Toronto (Canadá), mostrando que os praticantes com mais de 11 horas de treino cognitivo no computador tiveram uma redução de 48% no risco de desenvolver Alzheimer e outras demências, dez anos mais tarde:

– Em geral, 8% da população desenvolve algum tipo de demência. O treino cognitivo funciona como uma espécie de protetor da saúde do cérebro e das funções cognitivas, blindando-os contras os efeitos do Alzheimer, entre outras formas de demências, conforme mostrou o estudo ACTIVE (Advanced Cognitive Training in Vital Elderly ou Treinamento Cognitivo Avançado para a Terceira Idade). No Brasil, estamos falando potencialmente de 8 milhões de pessoas que poderiam ser beneficiadas com este tipo de intervenção preventiva – observou Panizzutti.

Na seção de vídeos do site www.neuroforma.com.br (homepage) é possível conferir os depoimentos dos participantes do programa de treino cognitivo que a NeuroForma Tecnologias também disponibiliza em sua versão on-line através da plataforma neuroforma.brainhq.com

Cientistas descobrem injeção de hormônio que funciona como Viagra para o cérebro

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Cientistas descobriram que um hormônio que surge durante a puberdade, e que desencadeia comportamentos de excitação sexual no cérebro, poderia ser fundamental para o tratamento de questões psicológicas sexuais sob a forma de uma pílula, a qual poderia atuar como um viagra para o cérebro.

A kisspeptina, de ocorrência natural e de nome bastante apropriado, é um hormônio reprodutivo essencial que estimula a liberação de outros hormônios no cérebro, os quais fazem com que nos sintamos românticos, sexy e excitados. Começa no início da puberdade e está associado com o desejo sexual mais jovem.

Pesquisadores do Imperial College de Londres descobriram que uma injeção de kisspeptina aumenta a atividade nas regiões cerebrais associadas à excitação sexual e ao amor romântico. Agora, eles estão interessados em explorar se isso pode ser usado para tratar problemas psicossexuais – aqueles que são psicológicos, não físicos, na origem – e problemas relacionados com a concepção de uma criança. Esse estudo foi publicado no Journal of Clinical Investigation.

“A maioria dos métodos de investigação e tratamento para a infertilidade até o momento tem focado em fatores biológicos que podem tornar difícil para um casal conceber naturalmente”, explicou o professor Waljit Dhillo, que liderou a pesquisa. Estes desempenham um papel importante na reprodução, mas o papel que o cérebro e o processamento emocional desempenham neste processo também é muito importante e só é parcialmente entendido.

O estudo envolveu 29 homens saudáveis heterossexuais que receberam uma injeção de kisspeptina ou um placebo. Foram então mostradas a eles imagens sexuais e não-sexuais de casais românticos, ao passo que seus cérebros eram examinados por ressonância magnética para que os pesquisadores pudessem monitorar sua resposta às fotos.

Eles descobriram que aqueles que receberam a kisspeptina mostraram uma maior atividade em estruturas do cérebro tipicamente ativadas por excitação sexual e romance. A equipe acha que isso demonstra que a kisspeptina aumenta os circuitos comportamentais associados ao sexo e ao amor no cérebro e eles desejam explorar isso mais adiante com um estudo maior que inclui mulheres.

Pensa-se que um em cada 10 homens no Reino Unido sofre com problemas sexuais, incluindo a falta de libido causada por problemas de relacionamento, estresse e ansiedade. Os pesquisadores acreditam que no futuro o hormônio poderia ser administrado em forma de pílula, e que poderia ajudar muitas pessoas com problemas psicossexuais, aqueles que estão lutando para conceber naturalmente, os parceiros que precisam reascender a faísca em seu relacionamento e até mesmo ajudar a tratar a depressão.

De acordo com o Telegraph, quando perguntado se a kisspeptina poderia ser usada como um “Viagra mental”, o Professor Dhillo concordou, dizendo: “Sim, exatamente isso”.

“Em última análise, estamos ansiosos para analisar se a kisspeptina poderia ser um tratamento eficaz para transtornos psicossexuais e, potencialmente, ajudar inúmeros casais que lutam para conceber”, concluiu.

Estudo científico mostra porque o gingado e o rebolado estão sempre em alta na dança

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O carnaval está chegando e se você dança como um robô fazendo um rebolado enferrujado, a ciência pode ter alguns conselhos para você. Psicólogos da Inglaterra usaram a tecnologia de captura de movimento para acompanhar os movimentos de 39 mulheres enquanto elas dançavam ao som de uma batida. Os pesquisadores então traduziram essas informações em um punhado de diferentes vídeos de danças, que foram exibidos a 57 homens e 143 mulheres, todos heterossexuais. Depois de assistirem aos vídeos com duração de 15 segundos, os participantes da pesquisa foram convidados a classificar cada vídeo com base nas habilidades das dançarinas. As descobertas foram publicadas no último dia 10 de fevereiro, na Revista Nature.

A equipe encontrou três características chaves do movimento que indicaram um bom dançarino: movimento grande dos quadris, movimentos assimétricos da coxa, e movimentos um pouco menos assimétricos do braço. Para entender melhor, confira aqui um desses vídeos que mostra o movimento de uma dançarina superpositivamente classificada.

Então por que o gingado e o rebolado é tão eficaz?

Obviamente, a dança é uma arte subjetivamente massiva que pode variar dependendo da cultura, do ambiente social ou mesmo do indivíduo. Além disso, o tamanho da amostra desse estudo é relativamente pequeno. No entanto, o autor principal da pesquisa, Dr. Nick Neave disse que “indicamos que todas as avaliações dão pistas honestas para o potencial reprodutivo, de saúde e da personalidade”.

Por exemplo, o balanço dos quadris parece mostrar que o indivíduo é “enfaticamente feminino”. O movimento simétrico e assimétrico também pode mostrar a qualidade de controle do motor, boa aptidão física e saúde. Os movimentos também têm uma forte quantidade de potencial expressivo para a dançarina, permitindo que ela retrate efetivamente sua personalidade ou expresse sinais para aqueles ao seu redor.

“A maneira como você se move é crucial e está ligada à sua saúde, seu status hormonal, sua personalidade e também possivelmente pode ter relação com a inteligência e a criatividade”, ressaltou o Dr. Neave, em entrevista ao periódico The Guardian. “Somos capazes de interpretar muitas coisas sobre as pessoas a partir da maneira com a qual elas dançam ou se movimentam”.

A mesma universidade realizou estudo semelhante com indivíduos do sexo masculino há cerca de seis anos. Na ocasião, os participantes disseram que os bons dançarinos tinham uma forte variedade de movimentos de repertório que envolviam torcer e girar o tronco e o pescoço.

De curiosidade, veja aqui uma das danças com notas mais baixas. Note a distinta falta de movimento de quadril e personalidade.

Imagina se os cientistas resolvem fazer esse estudo com as passistas do nosso carnaval…

Sedentarismo, declínio cognitivo e o Mal de Azheimer

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Novo estudo publicado no Journal of Alzheimer’s Disease aponta que pessoas mais velhas que não se envolvem em qualquer forma de exercício são tão propensas a desenvolver demência quanto aqueles que têm uma vulnerabilidade genética para a doença.

Para realizar suas pesquisas, os autores do estudo coletaram dados sobre 1.646 canadenses com idade acima de 65 anos e analisaram quais desses indivíduos desenvolveram demência ao longo de um período de cinco anos.

Uma minoria dos envolvidos no estudo levaram uma variante genética particular conhecida como apolipoproteína E (APOE), que os colocou em maior risco de desenvolver placas de proteína em seus cérebros, aquelas que estão fortemente associadas com o declínio cognitivo e o Mal de Azheimer.

No entanto, entre os não-portadores dessa proteína, todos aqueles que não faziam qualquer tipo de exercício físico desenvolveram demência quase com a mesma frequência que as pessoas portadoras da APOE.

Em resposta a esta descoberta, a coautora do estudo, Jennifer Heisz, explicou que “a mensagem importante aqui é que estar inativo pode anular completamente os efeitos protetores de um conjunto saudável de genes”.

Permanecer ativo em seus últimos anos poderia, portanto, ser uma estratégia altamente eficaz para afastar o declínio cognitivo. Mesmo o exercício leve parece conferir benefícios significativos, como a maioria dos não-portadores que não desenvolveram demência e que praticavam caminhadas regulares três vezes por semana.

Infelizmente, os portadores de APOE tinham a mesma probabilidade de sofrer com a demência independentemente se eles se exercitavam ou não. Desta maneira, percebeu-se que essa estratégia parece funcionar apenas para aqueles que não são geneticamente predispostos à demência.

E você, gostaria de afastar ainda mais os riscos de desenvolvimento de demência com nosso programa de treino cognitivo? Saiba mais aqui.

Por que a vingança traz uma sensação prazerosa? Descubra aqui a explicação científica.

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A maioria de nós, em algum momento da vida, já quis se vingar de um inimigo, ou talvez de um amigo. Diz o ditado que a vingança também é doce, e uma nova pesquisa científica parece confirmar que há uma boa razão para isso, pois a vingança equilibraria o nosso humor anteriormente negativo.

Uma história bastante incomum desdobrou-se num artigo no Journal of Personality and Social Psychology. Quando um estudo científico rigoroso envolve bonecas de vodu, você sabe que algo estranho está acontecendo…

Pesquisadores da Universidade de Kentucky pediram a 156 participantes para escreverem um texto sobre um tópico pessoal de sua escolha e então pediram que eles trocassem esse texto com outros para obter um feedback. Isso foi feito no grupo de controle da pesquisa, mas num segundo grupo, um dos pesquisadores fingiu ser um participante e se certificou de deixar o feedback mais terrível para o seu par.

Feito isso, os participantes tiveram a oportunidade de demonstrar o nível de irritação causado (ou não) pelo feedback que receberam. Em seguida tiveram a oportunidade de interagir com uma boneca de vodu virtual, que em parte, se assemelhava ao participante que tinha detonado suas habilidades de redação. Então, eles foram autorizados a enfiar algumas agulhas nesse boneco.

O humor dos participantes foi registrado antes de escrever a redação e após a completa interação com o boneco de vodu. Curiosamente, os participantes mais prejudicados conseguiram recuperar o seu humor original e ficaram felizes depois de realizar um pouco de tortura com o boneco. Entre alguns poucos, no entanto, o humor medido era igual ao daqueles que haviam recebido um feedback positivo.

No entanto, havia uma advertência/limitação neste primeiro estudo. Poderia parecer que as pessoas estivessem buscando vingança por sua rejeição social com o intuito de corrigir seu humor, daí outro “jogo perverso” foi aplicado para determinar se isso era verdade ou não.

Efeito Placebo

Desta vez, 154 novos participantes tiveram que engolir um comprimido – na verdade um placebo (sem efeito) – que deveria aumentar o seu poder cognitivo para testar um jogo. Alguns dos sujeitos foram informados de que um efeito colateral desta pílula era que seu humor permaneceria estável pela primeira metade do experimento.

Eles tiveram que jogar um videogame simples que funcionava assim: eles passariam a bola entre si e outros dois parceiros controlados por computador. A bola foi passada com êxito pelos parceiros virtuais aos jogadores humanos na primeira metade do tempo; já na segunda metade, a bola só foi passada a eles apenas 10 por cento do tempo.

Os participantes dessa segunda pesquisa foram então convidados a descrever como se sentiram e, logo em seguida, foi perguntado se eles gostariam de se vingar dos seus parceiros no jogo virtual. Aqueles que desejavam vingança foram convidados a jogar um outro jogo virtual que tinha como recompensa a oportunidade de torturar seu adversário.

Neste novo jogo, os participantes tiveram que competir numa corrida. O vencedor foi recompensado com a chance de tocar um ruído nos ouvidos de seu oponente. A cada vitória sucessiva, eles foram autorizados (se assim desejassem) a aumentar os decibéis dos ruídos até o volume de um helicóptero pairando apenas sobre o ouvido do perdedor.

Como esperado, aqueles que optaram por aumentar mais o volume foram aqueles que haviam sido “rejeitados” anteriormente (e mais frequentemente) no videogame anterior.

Curiosamente, houve exceção: aqueles que haviam tomado a pílula “estabilizadora do humor”. Parece que a perspectiva de que seu humor não iria mudar durante o primeiro jogo, significava que eles nunca viram (ou sentiram) qualquer justificativa para tentar corrigir seu humor através da vingança.

Neste sentido pode-se sim dizer que a vingança é doce! Afinal, pode ser usada para conscientemente dar ao nosso “eu” injustiçado um impulso emocional positivo. Mas por mais que a vingança possa ser “saborosa” como diz o ditado, seus frutos podem ser bem amargos como sabemos na vida real…

Saiba mais sobre os estudos em: http://psycnet.apa.org/psycinfo/2016-52939-001/