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A ciência reconhece a preguiça como um sinal de inteligência

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O sofá te chama? Os seus Hobbies incluem tirar uma soneca à tarde e as maratonas de Netflix? Você também se considera ser um gênio? Um novo estudo confirma o que as pessoas preguiçosas suspeitavam o tempo todo. Os indivíduos preguiçosos são, de fato, mais pensativos e inteligentes do que nossos homólogos altamente ativos.

Um estudo publicado no Journal of Health Psychology sugere que os indivíduos com alto QI tendem a gastar menos tempo envolvidos em atividade física. Pesquisadores da Universidade da Costa do Golfo da Florida deram a um grande grupo de estudantes um teste projetado para medir sua necessidade de atividade cognitiva. Eles usaram isso para identificar trinta estudantes que expressaram um forte desejo de se envolver em um pensamento profundo, bem como trinta estudantes que preferiam evitar atividades mentalmente difíceis. Então, os pesquisadores deram a cada sujeito do teste um dispositivo para vestir em seu pulso que mede seu nível de atividade física na semana.

O grupo que se descreveu como “pensadores” estava determinado a ser muito menos ativo do que os “não pensadores” ao longo da semana. Curiosamente, nos fins de semana, seus níveis de atividade se aproximaram. Embora os pesquisadores não tenham podido explicar esse fenômeno, tenho uma teoria pessoal. É possível que os “não pensadores” se envolvam em atividades físicas habituais como parte de seu dia de trabalho normal, enquanto os “pensadores” não o fizeram. Nos finais de semana, os “não-pensadores” podem ter tirado uma pausa de sua rotina de ginástica regular, enquanto os “pensadores” estavam mais inclinados a participar de atividades recreativas e passeios sociais.

Esta conexão entre preguiça e inteligência é considerada como resultado da maneira que uma mente altamente inteligente funciona. As pessoas mais inteligentes tendem a ter uma maior capacidade de estimulação interna e uma inclinação para passar mais tempo no pensamento profundo. Enquanto as pessoas altamente ativas dependem de estimulação externa na forma de atividade, pessoas mais inteligentes simplesmente não precisam fazer isso. Nossas mentes podem manter um nível adequado de estimulação a partir do conforto de nossas poltronas gastas.

Esta teoria é apoiada por pesquisas anteriores , o que sugeriu que as pessoas altamente inteligentes eram menos propensas ao tédio. Elas também achavam que as situações aborrecidas eram menos desagradáveis e eram mais capazes de lidar facilmente com elas através do pensamento interno aumentado. Poderia ser então que os “não pensadores” se envolvem na atividade física como forma de escapar da tontura de seu mundo interior ?

Como o pesquisador principal, Todd McElroy , advertiu: “Em última análise, um fator importante que pode ajudar pessoas mais pensadoras a combater seus níveis de atividade média mais baixos é a conscientização. Consciência de sua tendência a ser menos ativa, juntamente com a consciência do custo associado à inatividade , pessoas mais pensativas podem optar por se tornar mais ativas ao longo do dia “.

Traduzido de I heart intelligence

Fonte: Pensar Contemporâneo

Novos neurônios são produzidos ao longo de toda a vida, diz estudo

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Ao contrário do que os cientistas pensavam, o seu cérebro não para de produzir neurônios a partir de uma certa idade. Em artigo publicado na Cell Stem Cell, pesquisadores dos Estados Unidos e da Macedônia afirmam que essas células nervosas são produzidas continuamente ao longo de toda a vida.

 

“Nós descobrimos que pessoas mais velhas têm uma habilidade de produzir milhares de novos neurônios no hipocampo similar a de pessoas mais novas,” afirma Maura Boldrini, professora associada de neurologia da Universidade de Columbia, Estados Unidos. “Nós também encontramos volumes equivalentes do hipocampo ao longo das idades.”

 

Apesar disso, os neurocientistas observaram que, com o passar do tempo, os vasos sanguíneos, marcadores de proteínas (que indicam a habilidade do cérebro de formar novas conexões entre as células) e células progenitoras (que podem se transformar em células-alvo específicas) diminuem no hipocampo.

 

Para chegar a esta conclusão, os neurocientistas fizeram a autópsia de 28 cérebros congelados de homens e mulheres saudáveis entre 14 e 79 anos, que sofreram morte súbita e não apresentavam cognição debilitada. Os pesquisadores estudaram especialmente a região do giro denteado do hipocampo, uma área relacionada à formação da memória, dentre outras tarefas.

 

E você, já conhece nossos exercícios cientificamente desenvolvidos para combater o declínio cognitivo, aprimorar a memória, atenção, foco e outras habilidades ? Clique AQUI e teste grátis!

 

Fonte: Revista Galileu (maio de 2018)

Tom Brady usa BrainHQ para melhorar performance

Aos 40 anos, o jogador de futebol americano Tom Brady, eleito o melhor quarterback de todos os tempos, procura qualquer vantagem competitiva que possa obter.

Em seu livro, “O método TB12”, Brady descreveu suas extensas crenças em flexibilidade e dieta para prolongar sua carreira. Brady também usa exercícios cerebrais para melhorar sua função cognitiva e permanecer afiado dentro e fora do campo.

Os executivos da empresa BrainHQ, que disponibiliza os games de treinamento cognitivo digital usados pelo jogador, ficaram surpresos quando receberam um telefonema do sócio de Brady, Alex Guerrero, que os chamou porque Brady queria conhecê-los.

Henry Mahncke, CEO da Posit Science, que detém a marca BrainHQ, lembrou-se de quando conheceu Brady e sua equipe:

“A primeira coisa que impressionou foi que eles tinham uma equipe pessoal de neurocientistas”, lembrou o executivo. E nós pensamos: “Esse é o tipo de coisa que você pode fazer quando é o melhor quarterback de todos os tempos”. Mas o que ele nos disse foi ainda mais impressionante:

“Cheguei ao ponto em que quero ser o melhor de todas as maneiras possíveis. Conheci os exercícios da plataforma de treino cognitivo digital e já vejo a diferença na minha função cerebral. Esse tipo de treinamento é como condicionamento físico. Pode ajudar qualquer pessoa” – explicou Tom Brady.

O atleta afirma que os exercícios afiam sua mente e o ajudam a relaxar depois dos jogos. Tom Brady diz ainda que o treino cognitivo digital faz com que ele acorde cedo sem a necessidade de um alarme, além de propiciar uma recuperação mais rápida.

No Brasil e em países de língua portuguesa, a plataforma é disponibilizada pela NeuroForma Tecnologias. Teste Grátis AQUI.

Fonte: Boston Herald / Business Insider (EUA) 

NeuroForma no Simpósio da Alzheimer´s Association

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O médico PhD e fundador da NeuroForma, Rogério Panizzutti, participou hoje do Simpósio Internacional da Alzheimer´s Association, em Buenos Aires, na Argentina. Em sua palestra, ele destacou os recentes estudos comprovando a eficácia do treino cognitivo digital como promotor da saúde do cérebro e qualidade de vida.

– Mais de 100 pesquisas publicadas vem demonstrando os benefícios do treino cognitivo, que vão desde a melhoria da qualidade de vida dos praticantes até a redução dos custos com saúde durante o envelhecimento – afirma o neurocientista.

Veja abaixo o artigo completo da pesquisa mais recente comprovando a eficácia do treino

Artigo publicado na edição de novembro de 2017, da renomada revista científica Alzheimer’s & Dementia: Translational Research & Clinical Interventions, comprovou que o treino cerebral de velocidade de processamento – disponível em nossa plataforma online – reduziu o risco das pessoas desenvolverem demência a longo prazo em 29%. Esta pesquisa – publicada após revisão por outros cientistas na revista da Alzheimer´s Association – representa um grande marco, pois é o primeiro estudo a mostrar que uma atividade cerebral (ou remédio) possa ser capaz de evitar a demência.

Enquanto outros estudos demonstraram que as pessoas que se exercitam, que se alimentam bem ou que têm vida cognitivamente estimulante têm menor risco de desenvolver demência, os cientistas nunca tiveram certeza se a vida saudável reduz o risco de demência ou se as pessoas que não estão em processo de demência e declínio cognitivo são as que ainda podem se envolver em atividades saudáveis.

Os novos resultados são de um ensaio clínico controlado randomizado e permitem aos cientistas, pela primeira vez, dizer que praticar o nosso treino cerebral reduz diretamente o risco de demência. O novo artigo é baseado em dados de um grande estudo científico de mais de 10 anos com quase 3000 pessoas chamado ACTIVE (ACTIVE significa “Treino Cognitivo Avançado para Idosos Independentes e Vitais”).

No estudo ACTIVE, os cientistas dividiram os participantes da pesquisa em três grupos: algumas pessoas fizeram o treino de velocidade de processamento no computador, enquanto outros fizeram treinos de memória ou de raciocínio. Apenas o treino de velocidade teve esse efeito no risco e controle da demência, o que significa que este é o tipo específico de treino cerebral que realmente funciona.

No estudo ACTIVE, alguns participantes completaram 10 horas do treino, enquanto outros completaram até 18 horas. Os pesquisadores descobriram que, em geral, as pessoas que fizeram o treino de velocidade de processamento reduziram seu risco de demência a longo prazo em 29%. Mas aqueles que treinaram por mais tempo reduziram seu risco ainda mais: o grupo que treinou 18 horas apresentou redução de 48% no risco de desenvolvimento de demência.

– Em geral, 8% da população desenvolve algum tipo de demência. O treino cognitivo funciona como uma espécie de protetor da saúde do cérebro e das funções cognitivas, blindando-os contra os efeitos de demências. No Brasil, estamos falando potencialmente de mais de 8 milhões de pessoas que podem ser beneficiadas com esta tecnologia – afirma o médico e neurocientista Rogério Panizzutti.

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O treino de velocidade de processamento está disponível somente em nossa plataforma on-line como o exercício “Decisão Dupla” (foto acima). Basicamente, o exercício foi cientificamente projetado para melhorar a velocidade e a precisão com que o cérebro pode processar informações visuais, tanto no centro do olhar quanto na periferia.
Para saber mais sobre o estudo ACTIVE clique aqui. Para saber mais sobre o exercício Dupla Decisão da nossa plataforma on-line clique aqui.

PROCEDIMENTO NÃO-INVASIVO

Uma das características mais atrativas do treinamento cognitivo com base nos exercícios computadorizados – atualmente chamado de neurogames – é que eles são livres de medicamentos e outros procedimentos caros e invasivos. Nossos exercícios exercitam o cérebro e as funções cognitivas através de atividades e tarefas cientificamente projetadas e clinicamente testadas. E o que é melhor: sem contra-indicação observada ou reconhecida.

Certamente existem condições clínicas específicas que exigem medicamentos e a Ciência tem dado saltos incríveis nessa área. Mas numa época em que as pessoas tomam cada vez mais remédios, com mais e mais efeitos colaterais, é interessante pensar este como um dos grandes avanços para a saúde mental e qualidade de vida.

Da mesma forma, pessoas com dificuldades cognitivas associadas a condições clínicas específicas como Esquizofrenia, Déficit de Atenção e Hiperatividade, Depressão, ou em processo de Quimioterapia podem treinar o seu cérebro para que ele funcione de maneira mais saudável, e assim também ganhar mais independência e qualidade de vida.

Por outro lado, os ganhos de precisão e rapidez de resposta que podem ser obtidos com o treino para o cérebro tem potencial de beneficiar profissionais de diversas áreas e setores. Por exemplo, motoristas tem enorme potencial para se beneficiar do treinamento, pois pesquisas com o treino de velocidade de processamento mostraram que as pessoas passam a dirigir veículos de forma mais segura.

TREINO COGNITIVO PARA TODOS

Além do campo clínico, outra fronteira para aplicação do treino cognitivo reside no segmento esportivo, em que atletas das mais diversas modalidades já estão obtendo melhoria da performance através do treino com exercícios específicos, como os de aumento da velocidade do cérebro, da percepção visual, do foco e da concentração. Estamos falando de centenas de milhões de pessoas que podem ser beneficiadas com uma tecnologia já disponível totalmente on-line, de baixo custo, grande acessibilidade e altíssima escalabilidade.

Atualmente, contamos com duas plataformas: a academia on-line de treino, que conta com mais de 40 cursos e exercícios cientificamente desenvolvidos; e o portal para administração de grupos de treinamento, voltado para aplicação do treino cognitivo cientificamente testado em empresas, consultórios, clínicas, clubes, associações e entidades das mais diversas áreas.

5 técnicas da Neurociência para melhorar o aprendizado

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Trancar-se no seu quarto, debruçado sobre os livros de manhã até a noite, por meses a fio, sem tempo para amigos, lazer ou academia: essa é a rotina de muita gente que estuda para concursos públicos e outras provas de admissão consideradas difíceis.

Esse ritmo frenético de trabalho é considerado normal e até recomendado para quem está se preparando de um grande desafio. Mas não pela neurociência.

Isso porque descuidar do próprio bem-estar físico e mental prejudica o seu desempenho cognitivo e, consequentemente, diminui as suas chances de reter o conteúdo e tirar uma boa nota na prova.

“A maioria das pessoas esquece que o cérebro é uma parte do corpo, tal como língua, fígado ou coração”, diz o neurocientista Pedro Calabrez, professor da Casa do Saber e pesquisador do Laboratório de Neurociências Clínicas (LiNC) da Escola Paulista de Medicina da UNIFESP.

Só é possível aprender rápido — e bem — se o seu organismo estiver bem alimentado, hidratado, descansado e saudável como um todo. A parte mais negligenciada desse autocuidado costuma ser o sono, fundamental para a eliminação de toxinas e para a fixação das memórias.

Imagine que você acordou subitamente após um repouso de 4 horas e agora se depara com um dilema: levantar da cama para adiantar os estudos ou dormir por mais 2 horas?

A segunda opção é definitivamente a mais inteligente, diz Carla Tieppo, neurocientista e professora da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.

Ela explica que a noite de sono precisa durar entre 6 e 8 horas, no mínimo. É o tempo necessário para entrar na fase REM (“Rapid Eye Movement” ou “movimento rápido dos olhos”), quando ocorrem processos fundamentais para a memória.

Também é bom evitar o consumo exagerado de álcool antes de dormir, já que a embriaguez dificulta a entrada na fase REM. Melhor substituir as latas de cerveja por uma rápida revisão da matéria. Segundo Tieppo, estudar um pouco logo antes de dormir, nem que seja por 10 minutos, ajuda o cérebro a fixar esse conteúdo. 

Confira a seguir outras técnicas recomendadas pela neurociência para acelerar o seu aprendizado:

1. Busque atrelar emoções ao estudo

Muita gente supõe que tudo que diz respeito aos estudos é racional. Mas não é: a memorização é uma equação complexa em que a chamada “valência emocional” influi de forma decisiva. De forma simplificada, se você associa uma certa informação a um sentimento positivo, como a alegria, o seu cérebro será capaz de retomá-la mais facilmente no futuro.

Daí a técnica dos professores de cursinho pré-vestibular de contar piadas ou fazer associações engraçadas sobre o conteúdo das aulas. “O humor é um canal de acesso fácil às emoções”, explica Pedro Calabrez. O medo, a raiva, a tristeza e outros sentimentos negativos, por outro lado, atuam na direção contrária e condicionam uma aprendizagem de baixa qualidade.

Na preparação para um concurso público, por exemplo, é interessante explorar o significado dessa decisão para a sua vida. “Procure pensar no valor daquele estudo para o seu engrandecimento profissional e pessoal, e não só como uma ferramenta para ser aprovado numa carreira que pagará um salário alto”, diz o professor da Casa do Saber.

Quanto mais você atribuir significado emocional a um certo conhecimento, mais chances terá de guardá-lo para sempre. E não apenas isso: mais motivação você terá para persistir nos estudos.

É o que Tieppo define como intenção genuína. “Se você está interessado só no salário daquele cargo, quer só ‘atropelar’ a prova, você não vai estar intimamente envolvido com o estudo”, explica a professora da Santa Casa. Para agilizar o aprendizado, você precisa estar realmente motivado; e, para estar motivado, você precisa genuinamente ter a intenção de aprender.

2. Pratique exercícios físicos

Quem vai pensar em academia quando tem uma pilha de apostilas para estudar? Fazer atividade física pode parecer supérfluo nesse momento, mas não é. De acordo com Calabrez, exercícios regulares, especialmente os de natureza aeróbica, são os mais indicados.

Buscar atividade física faz o cérebro funcionar melhor, já que todo o corpo fica mais saudável e bem regulado. Até os processos afetivos, ligados à motivação, podem ser beneficiados com natação, corrida, caminhada ou outras práticas esportivas.

Isso para não falar na importância desse tipo de atividade para liberar o estresse da rotina, que prejudica a aprendizagem. Lazer, repouso e convívio social também precisam ter algum espaço na sua agenda, pela mesma razão.

3. Descubra o seu estilo de aprender

Dada a complexidade do cérebro humano, está comprovado que não existe uma única forma de aprender. Por isso, não adianta insistir em métodos que claramente não estão surtindo efeito.

Se você sente que suas sessões de estudo só estão produzindo cansaço, é fundamental experimentar diversas técnicas (veja aqui 6 sugestões poderosas) e adotar aquela que funciona melhor para você.

“Se você não tem um hábito de leitura consistente, formado na 1ª ou 2ª infância, ler não será uma boa forma de estudo para você”, explica Tieppo. “Nesse caso, experimente gravar áudios, assistir a vídeos, desenhar mapas mentais, enfim, buscar instrumentos adequados ao seu funcionamento”.

4. Elimine os “ralos” de atenção

O aprendizado se torna lento e irregular se você divide seu foco entre diversos estímulos enquanto está estudando. É o que Calabrez chama de “ralos” de atenção: mensagens nas redes sociais, notificações do celular, ruídos que vêm da rua, pessoas que chegam para conversar.

As interrupções não-programadas têm um efeito devastador sobre o aprendizado. “Quando você não está inteiramente concentrado naquilo, você está dizendo para o seu cérebro que aquela informação não é tão importante para você, e é provável que ela acabe sendo descartada”, explica Tieppo.

Para otimizar os seus estudos — e evitar o cansaço de retomar várias vezes o fio da meada — a dica dos neurocientistas é buscar um local de estudos isolado e silencioso, e desligar todo o seu contato com a tecnologia.

Você pode programar alguns intervalos para levantar, tomar um café, checar o celular e conversar com alguém. Nos blocos de tempo dedicados ao estudo, porém, é preciso eliminar radicalmente qualquer possível fonte de distração.

5. Pratique exercícios cognitivos 

Os exercícios da nossa plataforma de treinamento cognitivo digital são cientificamente testados e têm ajudado muitos “concurseiros” e outras pessoas em situação de estudo permanente a melhorar o rendimento da aprendizagem.

– A prática de 15 a 20 minutos dos exercícios cientificamente desenvolvidos ajuda a regular processos bioquímicos no maquinário cerebral e, como consequência, todo o aprendizado que for adquirido na hora seguinte ao treino será potencializado – explica o neurocientista Michael Merzenich, PhD e fundador da Posit Science (EUA-Califórnia).

Confira alguns depoimento reais dos nossos “treinandos” AQUI no Brasil e no mundo.

Fonte: Revista Exame/Equipe NeuroForma

 

 

Dietas com poucas calorias retardam envelhecimento do cérebro

A diminuição das calorias e a baixa de gordura afetam células do cérebro positivamente, sugere pesquisa (Foto: Ilustração)

Dietas que combinam restrição de calorias com pouco consumo de gordura podem conter o envelhecimento cerebral e ajudar na prevenção de doenças associadas, como Alzheimer e outras demências, diz estudo publicado nesta segunda-feira (12) na “Frontiers in Molecular Neuroscience”.

Os pesquisadores também demonstraram que essas dietas são relativamente mais eficazes na prevenção do envelhecimento que a prática de atividade física.

Cientistas testaram a ação da restrição calórica no cérebro de cobaias e descobriram que a dieta desativa a ação da microglia, um tipo de célula do sistema imune.

Quando ativada, essa célula contribui para inflamações no cérebro que levam ao envelhecimento e a problemas no pleno funcionamento neurológico.

Para chegar a esse resultado, cientistas investigaram o impacto das dietas no cérebro de ratos de 6 meses de idade. A análise foi feita em células da microglia em uma região específica do órgão: o hipotálamo, associado à memória.

Em uma outra etapa, eles também testaram as células de ratos de 2 anos de idade que passaram por um regime de exercícios. Por fim, foram feitos testes em cobaias da mesma idade que passaram por dietas restritivas (redução de 40%).

Com os testes, eles fizeram duas descobertas principais:

Para ter possível efeito protetor, as dietas pobres em gordura precisam ser combinadas com restrição calórica. Não basta seguir só uma delas. Além disso, nesses testes específicos, o exercício foi significativamente menos eficaz que a restrição calórica. No entanto, outros trabalhos demonstraram que a prática de atividade física ajuda a reduzir o risco para doenças neurodegenerativas.

Desse modo, cientistas alertam que mais estudos são necessários para avaliar o impacto dessas descobertas diretamente na prevenção dessas doenças.

Uma questão é que esses ratos tiveram basicamente essas dietas ao longo da vida: outros estudos seriam necessários para avaliar se a adoção dessas dietas mais tarde na idade adulta, por exemplo, poderiam reverter os efeitos de hábitos alimentares anteriores.

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Fonte:  G1/Bem Estar

Treino cognitivo reduz em 50% risco de acidentes com veículos

 

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Com a idade, a perda da carteira de motorista pode significar o fim da independência e o começo do declínio na saúde.

Além do impacto óbvio em atividades regulares, a perda da habilidade de direção pode levar as pessoas a mudarem de suas casas. Vários estudos demonstraram que esse declínio da capacidade de dirigir está ligado a altos índices de depressão.

O Canadá, por exemplo, tem mais de 3,5 milhões de motoristas com 65 anos ou mais (dados de 2010) e o país teve que pensar sobre o que pode ser feito para garantir que os motoristas de idade mais avançada permaneçam na estrada com segurança.

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As novas tecnologias de direção assistiva parecem uma solução para os próximos anos, mas carros assim podem sair muito caros. Opções como voltar para autoescola podem ser desestimulantes para quem está na terceira idade. Os cientistas, no entanto, descobriram que há outra opção disponível para ajudar os motoristas mais velhos a manter suas habilidades dentro e fora da estrada. E a solução, quem diria, hoje está disponível on-line.

Segundo eles, jogos de treinamento cognitivo como os disponíveis pela Posit Science (EUA-Califórnia), representada no Brasil pela NeuroForma Tecnologias, são capazes de melhorar as habilidades de um motorista através de exercícios on-line que levam apenas alguns minutos por dia.

A diferença desses jogos-exercícios para os “games” comerciais de entretenimento é que eles trabalham especificamente as capacidades mentais como atenção, velocidade de processamento e orientação espacial, que afetam diretamente as habilidades de condução de uma pessoa.

Os exercícios diferem no que é preciso fazer, mas a ideia geral é a mesma: forçar os praticantes a concentrarem-se em inúmeros estímulos na ponta do seu campo de visão, dividindo sua atenção e fazendo o cérebro trabalhar para processar informações cada vez mais complexas e mais rapidamente. Ao longo do tempo, esses exercícios efetivamente funcionam para restaurar e rejuvenescer essas áreas do cérebro, afirmam os cientistas.

Declínio natural cognitivo a partir dos 30 anos

À medida que envelhecemos, nossos cérebros começam a processar informações mais devagar. Embora ainda tenhamos a mesma quantidade de informações visuais do mundo que nos rodeia, nossos cérebros se tornam menos capazes de processá-las tão rapidamente. É o chamado declínio cognitivo natural que começa a ocorrer a partir dos 25/30 anos.

A área de visão a partir da qual a informação pode ser tomada com um único olhar é chamada de “campo de visão útil”. Com a idade, este campo se estreita, já que o cérebro leva mais tempo para processar informações na periferia.

Leslie Ross, neurocientista e professora associada de Desenvolvimento Humano e Estudos Familiares da Penn State University, diz que esse declínio no processamento cognitivo pode afetar nossa capacidade de conduzir veículos mais do que imaginamos.

“Quando falamos de visão e cognição, a segunda parece ser mais relevante para direção segura do que a primeira”, revela Ross.

Reconstruindo o campo de visão com exercícios cientificamente desenvolvidos

Pesquisas científicas recentes, de fato, indicam que a velocidade cognitiva desempenha um papel maior na condução em motoristas idosos do que questões mais discutidas, como a diminuição da visão e habilidades motoras – salvo casos como deficiência visual severa. A capacidade de interpretar e reagir rapidamente às informações visuais recebidas realmente faz a diferença entre bater em algo na frente do veículo e parar com segurança a tempo.

A ciência indica ainda mais: que os jogos de treinamento do cérebro tem efetivamente ajudado os motoristas mais velhos a acelerar o processamento e reconstruir seu campo de visão. O estudo ACTIVE (2010), que testou a eficácia da intervenção cognitiva na manutenção da saúde cognitiva e independência funcional em adultos mais velhos, mostrou que a prática de um jogo específico chamado Decisão Dupla afetou significativamente a velocidade de processamento do cérebro. Foram avaliados cerca de 3 mil participantes que treinaram ao todo por pelo menos dez sessões de 60 a 75 minutos ao longo de várias semanas.

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Os pesquisadores descobriram que prática deste jogo-exercício desenvolvido para melhorar a velocidade de processamento e o campo de visão útil reduziu o risco de acidentes em quase 50% ao longo de seis anos. Eles também descobriram que os participantes, ao ganharem mais velocidade de processamento, foram 40 % menos propensos a parar de dirigir nos três anos seguintes do que aqueles que estavam no grupo de controle da pesquisa. O que significou mais ganhos em independência, segurança e qualidade de vida.

“As pessoas fizeram apenas entre 10 e 18 horas de treinamento e com isso já tiveram comprovado esses efeitos. O treino realmente funciona”, ressalta a neurocientista.

De fato, o treinamento do cérebro com jogos e exercícios cientificamente projetados pode ser o método mais bem-sucedido para que os motoristas idosos (e os nem tão antigos assim) vejam mudanças tangíveis em suas habilidades de condução, mostrando resultados mais promissores do que o treinamento rodoviário tradicional.

O jogo Decisão Dupla é um dos mais de 25 jogos e exercícios cientificamente desenvolvidos para aprimorar as capacidades de foco e atenção, velocidade de processamento cerebral, entre outras, disponíveis em nossa plataforma on-line.

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Fonte: CTV News (Califórnia-EUA)

Maior capacidade cardiovascular protege cérebro da demência

Os cientistas concluíram que adultos de idade mais avançada que registaram maiores níveis de V02 máximo, ou seja,  maior capacidade cardiorespiratória, apresentaram menor deterioração de matéria branca no cérebro

Exercício protege cérebro de demência

O estudo foi publicado no Journal of Alzheimer’s Disease e não é o primeiro que sugere que a prática de exercício físico pode ajudar a manter o cérebro saudável na velhice. Porém, enquanto investigações prévias questionaram os indivíduos acerca dos seus níveis de ´fitness´, o novo estudo utilizou um teste que mede o nível cardiorespiratório, avaliando a forma física dos participantes.

Os investigadores mediram o V02 máximo – uma medida que testa a capacidade pulmonar e a quantidade de oxigênio que os pulmões utilizam durante a prática esportiva.

A equipa de cientistas também levou em conta diversos testes capazes de avaliar a função executiva mental dos analisados, e que incluem processos automáticos de pensamento, refletindo a destreza mental dos indivíduos no dia a dia – desde a toma de decisões a resolução de problemas ou planeamento de tarefas.

Os cientistas concluíram que adultos de idade mais avançada e que registraram maiores níveis de V02 máximo, ou seja, com maior capacidade cardiorespiratória, apresentavam menos deterioração de matéria branca. Fatores como a idade, sexo e índice de massa corporal foram levados em conta.

A matéria ou substância branca é composta por milhares de fibras nervosas que funcionam como os “cabos de um computador” e que conectam várias partes do cérebro, explica o principal autor do projeto Rong Zhang, professor de neurologia na UT Southwestern’s O’Donnell Brain Institute, nos Estados Unidos.

“Se esses cabos se deterioram, também se deteriora a nossa capacidade de comunicação”, acrescenta.

Zhang afirma que o estudo conduzido foi demasiado pequeno para levar a conclusões definitivas e que ainda não responde a perguntas a respeito, por exemplo, dos tipos de exercício mais eficazes no combate à demência. Ele ressalta ainda que, por ter sido um estudo observacional, foi  capaz apenas de demonstrar uma associação entre os níveis de ‘fitness’, a integridade da massa branca e a função executiva do cérebro – e não uma relação de causa e efeito.

Por esses motivos, a equipe está preparando novos testes clínicos que englobam um universo de 600 adultos idosos mais propensos – devido à genética ou outros fatores – a sofrerem de Alzheimer. A investigação que já está curso em seis universidades médicas nos EUA, pretende determinar se rotinas de exercícios físicos específicos, juntamente com medicação para reduzir a pressão arterial e o colesterol, podem efetivamente reduzir então o risco de demência.

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OMS: número de pessoas afetadas por demência triplicará até 2050

Engrenagens cerebrais

O número de pessoas, que vivem com demência, deve triplicar dos atuais 50 milhões e atingir 152 milhões até 2050. A informação é da Organização Mundial da Saúde (OMS). A agência lançou na última quinta-feira o Observatório Global de Demência – uma plataforma on-line que monitora a doença, cuja evolução acompanha “o envelhecimento da população mundial”.

O custo anual estimado para a demência é de 818 bilhões de dólares, o equivalente a mais de 1% do Produto Interno Bruto (PIB) global. O valor total inclui custos médicos diretos, assistência social e cuidados informais (perda de renda dos cuidadores).

Até 2030, esse valor deve mais do que dobrar, para 2 trilhões de dólares, o que pode prejudicar o desenvolvimento social e econômico e sobrecarregar os serviços sociais e de saúde, entre eles, os sistemas de cuidados de longo prazo.

O observatório fornecerá um banco de conhecimento onde as autoridades de saúde e assistência social, médicos, pesquisadores e organizações da sociedade civil poderão encontrar perfis da demência em níveis nacionais e regionais, relatórios globais, orientação política, diretrizes e kits de ferramentas sobre prevenção e cuidados de demência.

Sistema de monitoramento global

Observatório Global da Demência acompanhará o progresso na prestação de serviços para pessoas com a doença e também para seus cuidadores. A ferramenta on-line também vai monitorar a presença de políticas e planos nacionais, medidas preventivas e de redução de riscos, além da infraestrutura para atendimento e tratamento.

Em entrevista à ONU News, ex-director na OMS e professor de Psiquiatria da Faculdade de Medicina de Botucatu, no Brasil, José Bertolote, falou sobre o avanço do problema nos países de língua portuguesa.

“Há três grupos aqui. Num deles está justamente Portugal que já tem uma expectativa de vida muito alta em comparação com os demais. Brasil, que tem uma expectativa de vida média e uma taxa de natalidade decrescente. O terceiro grupo é justamente dos países lusófonos de África e Ásia que têm uma expectativa ainda mais baixa e ainda têm uma taxa de natalidade muito alta. É nestes países que o problema vai crescer mais. Em Portugal, está mais ou menos estabilizado pela perspectiva etária da população, no Brasil vai aumentar significativamente em muito pouco tempo e nos outros países lusófonos vai aumentar muito.”

A ideia é que a plataforma acompanhe os progressos na prestação de serviços para pessoas que vivem com a demência e para os que prestam assistência nos países e a nível mundial.

 

Demência

A demência é um “termo guarda-chuva” que inclui diversas doenças, que são principalmente progressivas e afetam memória, outras habilidades cognitivas e comportamentos.

Interfere significativamente na capacidade de uma pessoa manter as atividades cotidianas. As mulheres são mais frequentemente afetadas do que os homens.

A doença de Alzheimer é o tipo mais comum de demência e representa entre 60 e 70% dos casos. Outro tipo comum é a demência vascular.

Custos das doenças

Os custos envolvidos nos cuidados das pessoas que vivem com demência chegam a 818 bilhões de dólares por ano – o equivalente a mais de 1% do Produto Interno Bruto global.

Esse total cobre assistência médica direta, social e cuidados informais além da renda dos que prestam assistência aos pacientes.

A demência engloba uma série de doenças progressivas que afetam as capacidades de atenção, memória, entre outras habilidades cognitivas e comportamentos, interferindo de forma significativa. As mulheres são mais frequentemente afetadas do que os homens. A doença de Alzheimer é o tipo mais comum de demência e representa 60% a 70% dos casos sendo os mais comuns a demência vascular e formas misturadas.

Até 2030, os custos totais do problema devem superar o dobro e atingir US$ 2 trilhões e segundo a OMS “prejudicar o desenvolvimento social e econômico e sobrecarregar os serviços sociais e de saúde, incluindo os sistemas de cuidados prolongados.”

A agência quer seguir políticas e planos nacionais, medidas de redução de riscos e infraestrutura para atendimento e tratamento. A nova ferramenta online inclui informações sobre sistemas de vigilância e dados sobre o fardo da doença em 21 países. A meta é que o total chegue até 50 nações até o final de 2018.

Fonte: ONU / Regional (Portugal)

Praticar BrainHQ reduz o risco de demência em 29%, comprova pesquisa

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Exercício Decisão Dupla (reprodução acima), cientificamente desenvolvido para o treino da velocidade de processamento cerebral, reduziu o risco de desenvolvimento de demências em mais de 29% dos adultos pesquisados

Artigo publicado na edição de novembro de 2017, da renomada revista científica Alzheimer’s & Dementia: Translational Research & Clinical Interventions, comprovou que o treino cerebral de velocidade de processamento – disponível em nossa plataforma online – reduziu o risco das pessoas desenvolverem demência a longo prazo em 29%. Esta pesquisa –  publicada após revisão por outros cientistas na revista da Alzheimer´s Association –  representa um grande marco, pois é o primeiro estudo a mostrar que uma atividade cerebral (ou remédio) possa ser capaz de evitar a demência.

Enquanto outros estudos demonstraram que as pessoas que se exercitam, que se alimentam bem ou que têm vida cognitivamente estimulante têm menor risco de desenvolver demência, os cientistas nunca tiveram certeza se a vida saudável reduz o risco de demência ou se as pessoas que não estão em processo de demência e declínio cognitivo são as que ainda podem se envolver em atividades saudáveis.

Os novos resultados são de um ensaio clínico controlado randomizado e permitem aos cientistas, pela primeira vez, dizer que praticar o nosso treino cerebral reduz diretamente o risco de demência.  O novo artigo é baseado em dados de um grande estudo científico de mais de 10 anos com quase 3000 pessoas chamado ACTIVE (ACTIVE significa “Treino Cognitivo Avançado para Idosos Independentes e Vitais”).

No estudo ACTIVE, os cientistas dividiram os participantes da pesquisa em três grupos: algumas pessoas fizeram o treino de velocidade de processamento no computador, enquanto outros fizeram treinos de memória ou de raciocínio. Apenas o treino de velocidade teve esse efeito no risco e controle da demência, o que significa que este é o tipo específico de treino cerebral que realmente funciona.

No estudo ACTIVE, alguns participantes completaram 10 horas do treino, enquanto outros completaram até 18 horas. Os pesquisadores descobriram que, em geral, as pessoas que fizeram o treino de velocidade de processamento reduziram seu risco de demência a longo prazo em 29%. Mas aqueles que treinaram por mais tempo reduziram seu risco ainda mais: o grupo que treinou 18 horas apresentou redução de 48% no risco de desenvolvimento de demência.

O treino de velocidade de processamento está disponível somente em nossa plataforma on-line como o exercício “Decisão Dupla”.  Basicamente, o exercício foi cientificamente projetado para melhorar a velocidade e a precisão com que o cérebro pode processar informações visuais, tanto no centro do olhar quanto na periferia.

– Em geral, 8% da população desenvolve algum tipo de demência. O treino cognitivo funciona como uma espécie de protetor da saúde do cérebro e das funções cognitivas, blindando-os contras os efeitos do Alzheimer, entre outras formas de demências, conforme mostrou o estudo ACTIVE. No Brasil, estamos falando potencialmente de 8 milhões de pessoas que poderiam ser beneficiadas com esta tecnologia – observou Rogério Panizzutti, médico, neurocientista e consultor científico da NeuroForma Tecnologias.

Para saber mais sobre o estudo ACTIVE clique aqui. Para saber mais sobre o exercício Dupla Decisão da nossa plataforma on-line clique aqui.

Procedimento não-invasivo

Uma das características mais atrativas do treinamento cognitivo com base nos exercícios computadorizados – atualmente chamado de neurogames – é que eles são livres de medicamentos e outros procedimentos caros e invasivos. Nossos exercícios exercitam o cérebro e as funções cognitivas através de atividades e tarefas cientificamente projetadas e clinicamente testadas. E o que é melhor: sem contra-indicação observada ou reconhecida.

Certamente existem condições clínicas específicas que exigem medicamentos e a Ciência tem dado saltos incríveis nessa área. Mas numa época em que as pessoas tomam cada vez mais remédios, com mais e mais efeitos colaterais, é interessante pensar este como um dos grandes avanços para a saúde mental e qualidade de vida.

Da mesma forma, pessoas com dificuldades cognitivas associadas a condições clínicas específicas como Esquizofrenia, Déficit de Atenção e Hiperatividade, Depressão, ou em processo de Quimioterapia podem treinar o seu cérebro para que ele funcione de maneira mais saudável, e assim também ganhar mais independência e qualidade de vida.

Por outro lado, os ganhos de precisão e rapidez de resposta que podem ser obtidos com o treino para o cérebro tem potencial de beneficiar profissionais de diversas áreas e setores. Por exemplo, motoristas tem enorme potencial para se beneficiar do treinamento, pois pesquisas com o treino de velocidade de processamento mostraram que as pessoas passam a  dirigir veículos de forma mais segura.

Treino Cognitivo para todos

Além do campo clínico, outra fronteira para aplicação do treino cognitivo reside no segmento esportivo, em que atletas das mais diversas modalidades já estão obtendo melhoria da performance através do treino com exercícios específicos, como os de aumento da velocidade do cérebro, da percepção visual, do foco e da concentração. Estamos falando de centenas de milhões de pessoas que podem ser beneficiadas com uma tecnologia já disponível totalmente on-line, de baixo custo, grande acessibilidade e altíssima escalabilidade.

Atualmente, contamos com duas plataformas: a academia on-line de treino, que conta com mais de 40 cursos e exercícios cientificamente desenvolvidos; e o portal para administração de grupos de treinamento, voltado para aplicação do treino cognitivo cientificamente testado em empresas, consultórios, clínicas, clubes, associações e entidades das mais diversas áreas.